PL, Podemos e até PDT: os destinos de Dr.Pessoa pós-Jeová

Com o ex-aliado, o deputado Jeová Alencar, ligado no 220V na pré-campanha a prefeito de Teresina, o prefeito da capital, Dr.Pessoa, está de malas prontas para deixar o Republicanos. Para onde? Poderá seguir no PL ou o partido ficará com o ex-prefeito Sílvio Mendes (União Brasil) sob as hostes do senador Ciro Nogueira (Progressistas)? Houve sondagem nacional para comandar o Podemos, hoje sob a influência do deputado Evaldo Gomes (SDD)? Ou até o PDT, dos vereadores Evandro Hidd e Enzo Samuel, seria almejado? Por hoje só perguntas. Para as respostas, o leitor não esqueça de passar amanhã.

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PL é a bola da vez

Falando em PL, parte da turma que estava até ontem no Republicanos estuda migrar para o partido do ex-presidente Jair Bolsonaro no Piauí. Comandado oficialmente pelo vereador Leonardo Eulálio, o PL agora tem o vereador Luís André articulando com empenho máximo (pois sua reeleição depende disso) a chapa proporcional. A legenda tem maior tempo de TV e recursos, bom demais, não é? Sem querer ser estraga-prazeres, o único contra é a associação com Bolsonaro, algo que o grosso dos políticos piauienses evitam no estado que mais votos deu a Lula em 2022. 

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Por um fio para dar certo

Leonardo Eulálio deve ter uma conversa nos próximos dias com presidente nacional, Valdemar da Costa Neto, por isso a pressa em levar uma lista fechada de nomes com mandatos a serem filiados em Teresina. Tudo isso, se a sigla não for para o lado de Sílvio Mendes, o caminho teoricamente mais natural.  Além de Luís André e Leonardo, foram convidados com mandato, Valdemir Virgino, Neto do Angelim e Teresinha Medeiros, além do suplente bem votado, Gustavo Gaioso. Só aí é uns 30 mil votos. Claro que ainda é preciso achar os 20 mil votos da cauda para fechar os 50 mil, mas não vamos colocar os carros na frente dos bois, leitor... Será que entregar o comando da Superintendência de Desenvolvimento Rural para o PL resolveria o problema?

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PL mira em derreter o PRD

“Todos têm espaços e precisam ceder para os pretensos suplentes para a chapa dar certo”, resumiu um dos prometidos para entrar no chapão do PL. Alan Cavalcante, secretário da Semcaspi e Roncalli Filho, superintendente da Saad Centro, foram convidados, mas ficaram de pensar. Os suplentes com muitos votos, Graça Amorim e Inácio Carvalho (que devem ir juntos indicar a Fundação Wall Ferraz), estão no PRD, no entanto, os tapetes do PL estão estendidos para eles. Topam?

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Vou tomar o teu partido

Já o PDT, como o leitor sabe bem, é comandado no Piauí pelo vereador Evandro Hidd e tem como principal nome o presidente da Câmara, Enzo Samuel. Mas, na articulação geral, estão os Flávio’s Nogueira, deputado federal e estadual, que têm força com a cúpula nacional e devem retornar à legenda oficialmente em 2026. Interlocutores do prefeito defendem que ele mire o PDT, indo pessoalmente ao Ceará conversar com os irmãos Gomes (Ciro e Cid) para tirar a legenda do rol de influência do governador Rafael Fonteles. Tem rumo?

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De novo com essa história?

Enquanto o Palácio da Cidade avança o trator para encontrar um abrigo partidário que possa equivaler ao peso do Republicanos, uma fonte do PDT, ouvida pela coluna sobre a informação, respondeu o seguinte: “Os caras devem tentar terminar o mandato bem, tão procurando briga com todo mundo...”. Bom, o pedetista não gostou. A coluna trará os desdobramentos.

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Teresa no Podemos?

No Podemos, o buraco é mais embaixo. Uma das últimas conversas que chegou aos ouvidos da colunista diz respeito à possibilidade de que a ex-deputada Teresa Britto (PV) pudesse comandar a legenda e... ser vice de Sílvio Mendes! A relação dos petistas com Teresa e vice-versa não está bem um sonho de valsa. O fato é que a presidência estadual do Podemos, que estava com o ex-deputado Fábio Abreu, agora segue com o ex-prefeito Marcus Vinícius, ambos aliados do deputado Evaldo Gomes, que preside o Solidariedade. As tentativas de trocar o comando do Podemos não vêm de hoje, mas Evaldo conseguiu barrar todas até agora.

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O gráfico da vitória 

O sociólogo e doutor em Comunicação Fábio Gomes escreve sobre construção de reputação na arena pública e elenca essas quatro e simples perguntas (as respostas é que são complexas) como as que decidem o voto em qualquer tipo de eleição. Em resumo: o candidato sabe ou não sabe fazer o que diz? Ele conhece ou não conhece a realidade da qual está falando? Se sabe e conhece, ele consegue ou não fazer? E se consegue, ele quer mesmo disputar ou está ali por algum outro interesse? 

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Se conselho fosse bom

Só ganha na vida quem corre riscos. Sua força física e estética, segurança financeira, desenvolvimento intelectual e conexão com pessoas de qualidade, são os pontos que você precisa desenvolver na vida. Perceba que o sucesso depende de trabalho e investimento de tempo. A maioria das pessoas não quer fazer isso pois acredita que merecem o sucesso e que ele deve cair do céu. A massa prefere ficar rolar vídeos nas redes sociais ou falar da vida de terceiros. Estagnação é morte.

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Cifrada da Revolta

Um político realmente sem papas na língua, está em vias de romper com o grupo político ao qual integra. Motivos não faltam, mas a gota d’água foi o anúncio de uma nomeação que ele classifica como “sem noção”: “Peraí rapaz, temos que ter o mínimo de noção de quem vamos colocar”, disse o parlamentar, na parte publicável. A turma dos bombeiros está atuando para acalmar o homem. Tem jeito? “Depende do que vão me dar, e se vão me dar de fato ou só de direito como o X, que tem um espaço que não roda nada!”. As revoltas começam assim...

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Foto do dia

Aderir ao médico Paulo Márcio como maneira indireta de apoiar o petista Fábio Novo é a brecha que parte do mundo político e empresarial encontrou para votar no PT sem votar no PT. Não que os petistas estejam reclamando (não estão). Leitores com boa memória poderão comparar com a chapa capital-trabalho de 2002 com Lula e o megaempresário José Alencar, que conseguiu aplacar as inseguranças do tal mercado. 

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A frase para pensar

“Conversar com alguns políticos, só na sauna e sem carteira”, Sérgio Motta (1940-1998), ex-ministro das Comunicações do Governo Fernando Henrique Cardoso.