Primeiro foi a ofensiva do diretório estadual contra os chamados inféis do partido em plena campanha eleitoral, como se o PT fosse caso isolado no fenômeno da infidelidade política. Agora é um tal processo contra o candidato João Vicente, acusado de usar  gravações do presidente através de uma cental de telemarketing. Ora, quem não sabe que João Vicente pertence à bancada governista no Congresso Nacional? E mais: usa imagens de Lula e Dilma em todo o material de campanha desde o inicío. Além de desgastar o governador e candidato à reeleição, tal ofensiva não tem nenhuma repercussão favorável na opinião pública. A lavanderia para limpar  as roupas que sujaram no confronto político só deve ser ligada depois da eleição, com votos apurados e os eleitos conhecidos. Levantar esses desvios agora é pura perda de tempo. Como diz o jornalista Deoclécio Dantas: tudo isso não passa de "tolice refinada".