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Governador reage a ataque do petista Cícero Magalhães

O governador Wilson Martins é categórico: nunca deixará de pagar o salário mínimo. A declaração – exclusiva para a Tempo Real – foi dada há pouco, em conversa por telefone. Wilson acha que o tema é importante e deveria ser discutido com os governadores, até mesmo para se buscar o maior percentual possível. “Se puder, pago um salário maior que o que está sendo proposto”, disse.




Para demonstrar o compromisso do Estado com os servidores, ele lembrou que o Piauí é um dos poucos estados que paga o mínimo para os professores.
Veja o resumo da conversa com o governador:
 
TEMPO REAL – Como o senhor viu a crítica do deputado Cícero Magalhães sobre sua declaração a respeito do salário mínimo?


WILSON MARTINS
– Estou sabendo agora por você. Mas não vejo nenhum problema em ser criticado. Essa é a democracia, e devemos preservar os espaços para o dito e contradito.
 
TR – O senhor é contra o pagamento do salário mínimo?


WM – Eu nunca seria contra o pagamento do salário mínimo. O que for definido, eu pagarei. Se alguém está dizendo que eu sou contra, está desinformado. Basta ver o que acontece na educação, o Piauí paga mais até que muitos estados ricos. Em nenhum momento deixamos de cumprir o mínimo para os professores.
 
TR – A que o senhor atribui essa polêmica?


WM –  Olha, Elivaldo, nem acho que haja polêmica. Apenas disse que os governadores deveriam ser ouvidos na hora de definição de muitas coisas, inclusive do salário mínimo. Pode ser até mesmo para estabelecer um valor melhor que o que está sendo proposto. Se puder, pago um salário maior que aquele que está sendo proposto.
 
TR – As contas do Estado estão em ordem?


WM – Estão, sim. Tivemos muitas dificuldades no início do ano. Adotamos medidas duras nos primeiros meses mas estamos chegando ao final do ano em situação bem melhor que a do ano passado. Se você perguntar se temos folga, eu digo: não temos. Temos gargalos sérios, mas isso não será nenhum impedimento para, por exemplo, pagarmos o salário mínimo, qualquer que seja o valor.
 
TR – Quando o senhor fala de gargalos, se refere ao serviço da dívida?


WM – Não só ao serviço da dívida. Temos alguns sugadouros de dinheiro que geram impacto de quase 2 bilhões por ano... O maior é o serviço da dívida, sim.
 
Daqui a pouco, a Tempo Real traz a segunda parte desta entrevista com o governador Wilson Martins. Fala sobre os gargalos, reforma fiscal e Pré-sal. Fique ligado.
 

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