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Responsabilidades públicas

6. A ocorrência do fenômeno da multiplicação acelerada dos aguapés e canarana no rio Poti, é assunto abordado pela imprensa local e por representantes políticos e ambientalistas, gerando discussões sobre as responsabilidades dos poderes públicos, quanto ao equacionamento dos efeitos da poluição imposta as águas do rio Poti;
7. Com essa situação, a partir do ano de 2000, o IBAMA/PI, a SEMAR, a AGESPISA, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente-SEMAM, Vigilância Sanitária do Município, Ministério Publico Estadual e Federal e UFPI, realizaram diversas reuniões no sentido de definir medidas que pudessem ser adotadas de imediato, bem como estabelecer as responsabilidades de cada órgão, quanto ao cumprimento de suas atribuições;
8. Naquela ocasião, como resultado das reuniões, formaram-se Comissões Interinstitucionais de Trabalho, com os objetivos de: a) percorrer o trecho urbano do rio Poti, para identificação dos pontos de lançamento de efluentes; b) realizar a coleta de amostras de águas para analise, com vistas a traçar o perfil de poluição do corpo d água; c) percorrer as galerias da rede de drenagem de águas pluviais da zona urbana, para identificação dos pontos de contribuição de efluentes domésticos e industriais, ligados clandestinamente e, d) reavaliar todo o sistema de esgotamento sanitário da cidade de Teresina, visando identificar falhas de operação e do sistema de monitoramento adotado pela empresa operadora (AGESPISA);
9. Naquele momento, foram Identificados 23 pontos de lançamento de efluentes, no trecho urbano do rio Poti. Desses, decidiu-se escolher 10 pontos para coleta de amostras de águas do citado rio, com encaminhamento imediato para analises simultâneas, efetuadas pelos laboratórios da UFPI e da AGESPISA (coleta efetuada no dia 14/11/2000, por técnicos do IBAMA e UFPI). Também se identificou 8 pontos de lançamentos clandestinos de esgotos, na galeria de águas pluviais que corta o Bairro de Fátima, na área atendida pela rede de coleta de esgotos sanitários da zona leste, bem como falhas de operação em duas das seis estações elevatórias existentes, localizadas na Rua Cinegrafista Marques e na Poticabana, que funcionavam de forma não automatizada. Os problemas ocorriam quando se verificava a interrupção do fornecimento de energia elétrica, pois ao ser restabelecido, as bombas não ligavam automaticamente e, nem eram ligadas manualmente, de imediato, provocando transbordamento e consequente lançamento de esgotos “in natura” no rio Poti;
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