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Dalton Macambira aponta 14 motivos ligados à poluição do Rio Poti

1. A cidade de Teresina conta com uma população, atualmente estimada em 850.000 habitantes e, até alguns anos atrás, o sistema de esgotamento sanitário atingia apenas uma pequena parte do centro da cidade, não passado de 5,0 % (cinco por cento) da população. Além disso, o primeiro sistema vinha funcionando precariamente, em razão da limitada capacidade de tratamento dos efluentes recebidos pela ETE-Pirajá, cujo receptor é o rio Parnaíba;
2. Há cerca de 20 anos, foi construído o sistema de tratamento do Conjunto Morada Nova, localizado na zona sul, com a implantação da rede coletora e Estação de Tratamento da Alegria, com a finalidade de minimizar os efeitos poluidores, decorrentes do crescimento populacional daquela região, próxima ao rio Poti;
3. Em seguida, foi ampliado o sistema de coleta de esgotos da zona central e partes das zonas norte e sul da cidade, com a readequação da ETE-Pirajá, como também, foi implantado o sistema de esgotamento sanitário de parte da Zona Leste, com a construção de 240 km de redes de coleta, bem como a construção da ETE-Zona Leste, com capacidade de atendimento de 97.546 habitantes, tendo como corpo receptor, o rio Poti. Com a conclusão desses sistemas, o percentual de atendimento da população de Teresina passou para aproximadamente 17 % (dezessete por cento);
4. Tal situação reflete diretamente no lançamento de esgotos não tratados no rio Poti, no trecho urbano de Teresina, principalmente devido a sua interligação de forma clandestina, às galerias que formam o sistema de drenagem de águas pluviais, implantadas pela Prefeitura Municipal de Teresina e de responsabilidade da mesma;
5. O aumento da carga poluidora do rio Poti, é claramente demonstrado pelo crescimento desordenado de plantas aquáticas (aguapés e canarana), fenômeno verificado no período mais seco do ano (agosto a novembro), no trecho da área urbana mais povoada, época em que a capacidade de autodepuração do rio se encontra bastante reduzida, face aos níveis mínimos de vazões;
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