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Aécio ironiza Marina e promete programa de governo feito à caneta

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O candidato do PSDB a Presidência da República, senador Aécio Neves (MG), aproveitou um encontro com mulheres em Moema, na zona sul de São Paulo, para alfinetar Marina Silva (PSB), sua adversária na corrida ao Palacio do Planalto. Ele disse que vai divulgar o seu programa de governo na próxima semana.

"Estou tendo um cuidado porque o meu programa vai ser escrito à caneta e não a lápis para apagar diante das circunstâncias", disse em clara referencia ao recuo da candidata do PSB ao Planalto em relação à temática LGBT após pressões de alas evangélicas.

Para as mulheres, Aécio prometeu ampliar o número de abrigos para vítimas de violência doméstica e os núcleos de defensorias especializadas.

Área social

O candidato elogiou o programa Minha Casa, Minha Vida e prometeu ampliá-lo.

"Vou acabar com a roubalheira e aprimorar o que está dando certo. O programa Minha Casa, Minha Vida é do governo do PT, mas vou focar na faixa de 1 a 3 salários.mínimos", disse.

Ainda na área social, o tucano reafirmou que vai ampliar o programa Bolsa Família com a criação do programa Familia Brasileira. "Temos que garantir às pessoas algo mais que R$ 70. Vamos definir as famílias em cinco níveis de pobreza e nenhuma família vai ficar mais de um ano no mesmo nível. Nossa proposta é para superação da pobreza. O Bolsa Família é necessário, mas é o ponto de partida. Para o PT é o ponto de chegada, principalmente a chegada eleitoral", destacou.

Diplomacia

Aécio Neves completou que vai rever relações com países como Bolivia, Paraguai e Colômbia, que segundo ele, produzem drogas em seu território.

"Nós vamos ter uma conversa num nível diferenciado com países que aceitam a produção ou de drogas ou de matérias-primas de drogas no seu território sem qualquer tipo de ação governamental. Chega de fazermos vista grossa para isso porque senão todo esforço e investimentos feitos aqui vão ser insuficientes para diminuirmos esse genocídio que acontece no Brasil", disse o candidato aos jornalistas. "Vamos cuidar disso com autoridade de quem vai conduzir, no meu caso, não para ser gostado pelos países vizinhos, como fez o PT pelos menos em relação a alguns deles, mas para ser respeitado", completou.

Durante o encontro, o tucano citou a Bolivia como produtora de cocaina e Paraguai, de maconha.

Fonte: IG

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