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Central de Flagrantes possui 60 presos e sindicato considera "situação é caótica"

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A situação da Central de Flagrantes continua grave, denuncia o Sindicato dos Policiais Civis do Piauí (Sinpolpi). Na manhã deste sábado, 69 presos estavam nas duas celas da unidade que deveria servir para autuação dos presos em flagrante. 

De acordo com o presidente em exercício Valdir Bezerra, a "situação é caótica". “Além dos presos em flagrantes, tem 12 pessoas que foram cumprido mandados de prisão da Justiça e não deveriam estar lá. E isso faz com que os policiais desviem sua função que é de polícia judiciária, para custodiar presos”, destacou o presidente em entrevista à TV Cidade Verde. 

Ele afirma que os riscos são grandes tanto para os policiais que trabalham, quanto para quem procura o local e também para a vizinhança. “Esse prédio não serve para guardar presos”, ressalta. 

O coordenador da Central de Flagrantes, delegado Luciano Alcântara, informou que na realidade existem 60 presos no local na noite de hoje, pois quatro conseguiram alvará de soltura e mais quatro estão no Hospital de Urgências de Teresina (HUT) custodiados por policiais militares. 

“Eles estão na lista de presos da Central, mas estão sob escolta no HUT. Lá estão 60”, declarou o delegado, que afirmou que as transferências devem ocorrer na próxima segunda(30). “Só se excepcionalmente ocorrer uma operação e a lotação aumentar muito é que pode ocorrer transferências antes deste prazo”, supôs o coordenador. 

A maior lotação da Central ocorreu no mês de fevereiro quando chegou a receber 72 presos e os policiais ameaçaram parar suas atividades. 

 


Caroline Oliveira
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