Em menos de uma semana pelo menos quatro automóveis foram atingidos por pedras enquanto passavam pela avenida Barão de Castelo Branco sob o viaduto da avenida Higino Cunha. As vítimas, que geralmente se manifestam através das redes sociais, relatam sempre que os ataques acontecem durante a noite.

O primeiro caso que se tem notícia foi o do jornalista Hérlon Morais, que teve o carro atingido por volta das 19h de quinta-feira (1º). 

Na sexta-feira (2), a vítima foi a cirurgiã dentista Raquel Lima, que teve o vidro do veículo atingido frontalmente por um bólido de aproximadamente 5kg. 

No sábado (3), familiares de Lúcia Melo Feitosa tiveram também uma pedra atirada no para-brisas do seu veículo. 

No mesmo dia, por volta das 23h30, o músico Marcos Vinícius Marvis estava voltando de um casamento quando jogaram a pedra no vidro lateral do seu carro. “A sorte é que eu estava sozinho, porque se tivesse alguma pessoa, a pedra tinha acertado. Quando ouvi o barulho, pensei que era tiro e acelerei. A pedra atravessou o vidro e bateu na minha porta do outro lado. Se tivesse me atingido, eu podia não estar vivo, ter capotado ou algo assim. Eu estava voltando da capela da PM, no Cristo Rei e quando passei do viaduto fui atingido”, relatou o artista que diz ter ligado para a PM três vezes.  

“Os policiais que chegaram 40 minutos após 3 ligações que fiz, disseram que iam lá verificar, mas que não adiantaria muito, então o que vai adiantar fazer? Eu não tenho essa resposta, sou músico, estava trabalhando”, completou.

 

O coronel Alberto Menezes, comandante de policiamento da capital diz que nenhum dos casos foi registrado e que já orientou que o 1º Batalhão da PM, responsável pela área intensifique as rondas na região. 

Carlos Lustosa Filho