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Caso do stand de tiro do Vale do Gavião será analisado pela Corregedoria

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O Relações Públicas da Polícia Militar, major Adriano Lucena, informou que o caso do PM que foi preso após discussão com administradores de um stand de tiro no Vale do Gavião, zona Leste de Teresina, será encaminhado para a Corregedoria.

No último sábado (21), o cabo José Valdinar da Silva decidiu tirar satisfação com os administradores do stand, após os moradores do local reclamarem que as balas estavam ameaçando suas vidas, uma vez que ultrapassavam as barreiras do stand. Valdinar, que está lotado na 2ª Companhia Independente da PM do Promorar, foi preso acusado de abuso de autoridade

"A ocorrência envolveu dois policiais militares e o caso será encaminhado à Corregedoria para que seja registrado um Boletim de Ocorrência. Daí, será estudado se é preciso abrir sindicância ou inquérito policial direto. Pode ter ocorrido abuso de autoridade ou desacato", esclareceu o major.

Lucena acrescentou que a PM não é responsável por fiscalizar os stands de tiro. "A Polícia Militar não possui ligação alguma com esse stand de tiro do Vale do Gavião. Só temos conhecimento dos stands das escolas de formação de vigilantes e os da PM e da Civil", argumentou.

Apesar disso, o Relações Públicas informou que caso os moradores se sintam em risco por conta do stand, eles devem procurar a delegacia mais próxima, o Exército ou a PM para denunciar o caso.

Federação responde

Membros do Clube do Rifle contestaram na manhã desta segunda-feira (23) as reclamações dos moradores do Residencial Miriam Pacheco, no Vale do Gavião, de que os tiros disparados no centro de treinamento tivessem a capacidade de chegar até as residências. Eles explicaram que as armas utilizadas não têm grande alcance e, por isso, não conseguem atravessar a proteção natural do local, que é cercado por árvores e fica localizado em uma depressão. De acordo com Francisco Feitosa Veras, presidente da Federação Piauiense de Tiro Prático, o stand existe há mais de 20 anos no local. 

Exército já havia recebido denúncia

O tenente do Exército Kladson Taumaturgo informou à TV Cidade Verde que em julho do ano passado o Ministério Público do Estado encaminhou denúncia de moradores da região relacionada à balística do stand de tiros. "Pedimos uma nova vistoria, que foi aprovada e, no mês seguinte, em agosto, foi emitido um novo laudo aprovando as condições do stand. Logo, o Exército não pode mais interferir", explicou.

 

 

Jordana Cury
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