Equipes da Delegacia de Homicídios prenderam o soldado da Polícia Militar Francisco José Wellington Sousa acusado de envolvimento em um homicídio no ano de 2014. O delegado Francisco Costa, o Baretta, destaca que o crime ocorreu exatamente há um ano, em 21 de setembro e teria sido queima de arquivo. Dois outros suspeitos identificados como o soldado da reserva Leandro Reis Alves de Oliveira e José Nilton Simplício de Sousa, conhecido como Gigante, ainda estão sendo procurados. 

A vítima- identificada como  motorista de ônibus Manoel Messias Ramos Pereira, 38 anos- foi executado com três tiros, na estrada da Usina Santana, próximo ao Clube dos Rodoviários, na zona Sudeste de Teresina. 

O coordenador da Delegacia de Homícidios conta que as investigações apontaram que a vítima, assim como os suspeitos, integravam uma quadrilha especializada em roubos na região da Grande Teresina. 

"O levantamento no local de crime foi muito bem feito e após um ano realizamos essa captura, assim quando foi expedido o mandado judicial. A vítima teria tentado extorquir os demais. Tiraram a vida dele para calar", explicou Baretta, em entrevista ao Notícia da Manhã. 

O soldado da PM foi preso na manhã desta segunda-feira (21) na sede do Quartel do Comando Geral (QCG). Após ser preso, o suspeito ainda teria dito que "a polícia chegou tarde demais, pois ele já havia coemtido outros crimes", disse o delegado. 

Assalto à granja

Outro crime que também teria tido a participação do soldado diz respeito ao assalto à granja União, ocorrido em 2013, no bairro Piçarra. O crime teria rendido R$ 3 milhões ao bando. Na época, o militar e mais dez suspeitos foram presos. A investigação do Greco apontou que ele seria o líder desta ação criminosa. No momento da prisão, o PM tinha no pescoço um colar de ouro branco e amarelo, uma pulseira e um relógio de ouro que, juntos, custam cerca de R$ 30 mil, enquanto o salário do soldado é R$ 2 mil em média.

 

Graciane Sousa
[email protected]
Com informações Tiago Melo (TV Cidade Verde)