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Polícia prende 2º Policial Militar envolvido em homicídio de motorista em 2014

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O soldado da reserva da Polícia Militar, Leandro Reis Alves de Oliveira, foi preso neste domingo (27) enquanto bebia em um posto de combustíveis de Teresina. Ele é investigado por suspeita de participação no homicídio do motorista de ônibus Manoel Messias Ramos Pereira, 38 anos, em 21 de setembro de 2014. Ele é a segunda pessoa presa até o momento pelo assassinato. 

De acordo com o coordenador da Delegacia de Homicídios, o delegado Francisco Costa, o Baretta, o homem fazia parte do grupo do policial militar Francisco José Wellington da Silva Sousa - preso no último dia 21, exatamente um ano após a morte - que realizava diversos roubos em Teresina. 

"Ele [Leandro Reis] foi um dos que tramou a morte do motorista Manoel Messias, porque ele insistentemente fazia ameças de contar dos delitos, dos roubos. Um desses inclusive na casa de um engenheiro na zona Sul de Teresina", informou o delegado. 

O motorista foi executado a tiros quando saía do Clube dos Rodoviários, na estrada da Usina Santana. Wellington e José Nilton Simplício de Sousa foram presos na semana passada por envolvimento na morte do motorista. Leandro estava foragido.

O delegado destacou que novas prisões devem ocorrer nas próximas semanas. "É certo que mais pessoas serão presas ainda irão ocorrer", disse. 

À época da morte, a Polícia afirmou que Wellington seria o responsável pelo fornecimento de armas do bando que teria ainda participação em um arrombamento ao Banco do Brasil do bairro Piçarra e uma série de outros assaltos. Em junho de 2014, a defesa do soldado solicitou sua soltura, o que foi negado, mas após recorrer ao TJ, o militar foi solto. 

 Quando foi preso, a polícia encontrou em seu celular mensagens em que ele articulava um roubo tipo "saidinha de banco".

Assalto a granja

Outro crime que também teria tido a participação dos policiais diz respeito ao assalto à granja União, ocorrido em 2013, no bairro Piçarra. O crime teria rendido R$ 3 milhões ao bando. Na época, Wellington e mais dez suspeitos foram presos.

A investigação do Greco apontou que ele seria o líder desta ação criminosa. No momento da prisão, o PM tinha no pescoço um colar de ouro branco e amarelo, uma pulseira e um relógio de ouro que, juntos, custam cerca de R$ 30 mil, enquanto o salário do soldado é R$ 2 mil em média.

 

Maria Romero com informações de Tiago Melo
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