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Julgamento da morte do prefeito de Redenção do Gurgueia é adiado a pedido de filha

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Mais uma vez foi suspenso o júri dos cinco acusados de terem envolvimento na morte de Joaquim Fonseca, morto em 1991, à época prefeito do município de Redenção do Gurgueia. Prevista para acontecer nesta terça-feira (24), a decisão será mais uma vez adiada, 24 anos após o crime. O pedido foi feito pela filha da vítima, Josilene de Alencar, que é assistente de acusação. O desembargador Joaquim Dias Santana Filho concedeu liminar favorável à solicitação. 

De acordo com a decisão, o pedido se baseia no grau de repercussão do caso. Sendo os réus pessoas conhecidas e, segundo a alegação, temidas na cidade, a composição e a imparcialidade do júri ficaria comprometida. O fórum da cidade também não ofereceria condições de abrigar o julgamento, que terá cinco réus e diversas testemunhas. 

Advogado de um dos acusados, Silas Barbosa destacou que já havia se manifestado contrário à realização do júri na comarca de Redenção do Gurgueia. 

"Não há estrutura do fórum para a realização de um júri tao sério como esse. São cinco réus que irão a julgamento, e que além de cada um possuir dois ou mais advogados, existem testemunhas a serem ouvidas, o que torna prejudicial as partes em realização da falta de estutura do fórum da comarca de Redenção e do prédio público onde funciona a Universidade Aberta, onde o julgamento seria feito", disse. 

O julgamento está suspenso e ainda não há nova data para a realização. O crime ocorreu há 24 anos e o então prefeito foi morto com um tiro, pelas costas, em um sítio. As investigações apontaram motivações políticas e o mandante do crime seria o marido da vice-prefeita do município na época. 

 

Maria Romero
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