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Teresina terá centro para castrar gratuitamente cães e gatos

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Cães e gatos de famílias de baixa renda poderão ser castrados gratuitamente. O convênio para a realização do procedimento foi firmado entre a prefeitura de Teresina e a Universidade Federal do Piauí (UFPI) e será lançado nesta sexta-feira (05), na sede do Centro de Zoonoses de Teresina, a partir das 8h.

O convênio tem por objetivo promover o controle populacional de cães e gatos em Teresina por meio da castração cirúrgica. A meta para o primeiro ano é realizar 80 castrações de animais machos e fêmeas por mês, após um cadastro prévio realizado com a Fundação Municipal de Saúde (FMS).

“O principal papel da FMS no convênio será o de realizar o cadastramento dos donos, procurando também elaborar ações voltadas aos animais de comunidade conforme a demanda e indicadores epidemiológicos. Também será responsabilidade do órgão o esclarecimento aos proprietários sobre condições de mobilidade ao Hospital Veterinário, compartilhamento de relatórios e repasse financeiro.”, explica o presidente da FMS, Francisco Pádua. 
 
Para a UFPI, compete a disponibilização de professores/orientadores, residentes e estudantes de graduação em Medicina Veterinária para receber os animais aptos, realizar os procedimentos cirúrgicos de castração e pós-operatório, fornecendo o material necessário à realização do procedimento no Hospital Veterinário Universitário (HVU).
 
O estabelecimento deste convênio atende às demandas dos teresinenses e, consequentemente, melhora a qualidade para estes animais, uma vez que diminuirá significativamente a quantidade deles vivendo nas ruas, sofrendo maus tratos e proliferando doenças.
 
Além do Centro de Castração, o convênio prevê o compartilhamento de dados para subsidiar novos projetos no futuro, bem como ações voltadas também para a conscientização da população. “Tanto a UFPI quanto a UESPI desenvolvem campanhas de conscientização para evitar o abandono de animais. Portanto, precisamos fortalecer essas campanhas para mudar essa cultura de abandono”, diz Francisco Pádua.


Da Redação
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