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Após briga no Albertão, PM e MPE se reúnem para discutir presença das torcidas organizadas

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A Polícia Militar do Piauí irá se reunir com o Ministério Público Estadual, na próxima quinta-feira (28), para mais uma vez discutir a presença das torcidas organizadas nos estádios. Em entrevista ao Notícia da Manhã desta segunda-feira (25), o coronel Paulo de Tarso afirmou que o Estádio Governador Alberto Tavares Silva, mais conhecido como Albertão,  tem o sistema de segurança frágil. 

No último sábado (23), uma confusão envolvendo torcedores de River e Fortaleza terminou com intervenção policial. Os times jogam pela Série C do Campeonato Brasileiro.  

Durante a entrevista, o coronel relatou que um confronto entre as torcidas já estava sendo marcado para depois do jogo, na Avenida Marechal de Castelo Branco, mas, como chegou ao conhecimento da polícia, eles decidiram antecipar.  

“Pelas redes sociais, antes do jogo, já tinham farpas entre a Esporão de Galo e os torcedores de Fortaleza para eles entrarem em confronto na (avenida) Marechal. Como nós tínhamos conhecimento disso, eles se anteciparam. Nós chegamos a acompanhar e fazer a escolta da torcida do Fortaleza até dentro do estádio. Depois a Esporão de Galo entrou, disseram que iriam direto para as arquibancadas, mas foram em direção à torcida do fortaleza. O nosso Albertão é frágil para o sistema de segurança”, disse o coronel.

A Polícia precisou usar balas de borracha e gás lacrimogênio para contenção.  A PM já encaminhou ao MPE ofício pedindo a extinção da maior torcida organizada do River, que é a Esporão do Galo.

“Não é a primeira vez que temos fatos desagradáveis dessa natureza. A polícia militar está preparada. Nós fazemos todo um trabalho preventivo. Somos os primeiros a chegar ao estádio e os últimos a sair. Tudo com objetivo de que seja tranquilo”.  


Coronel Paulo de Tarso em entrevista ao Notícia da Manhã 

Torcedora Ferida 

Uma mulher, identificada como Márcia Regina, 27 anos, deixou o estádio consciente, após ficar ferida e sair do local com a cabeça enfaixada. Até o momento, não foi identificado objeto que provocou a lesão. O coronel informou que, pelas circunstâncias, a torcedora pode ter sido atingida por uma pedra. Inicialmente, foi relatado que Márcia foi ferida por uma bala de borracha. “Uma pedra pode ter gerado o corte porque, por exemplo, a bala de borracha não corta. Ela causa hematomas. Ela não tem efeito cortante”, disse Paulo de Tarso. 

 

 

Carlienne Carpaso
[email protected] 

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