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Operação Déspota: promotor inicia ações penais junto ao TJ-PI

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O coordenador do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), Rômulo Cordão, disse que já tem provas suficientes para iniciar as primeiras ações penais junto ao Tribunal de Justiça do Estado (TJ-PI) da operação Déspota, deflagrada no dia 14 de julho.

A operação investiga crimes de lavagem de dinheiro, fraudes em licitação e emissão de notas frias envolvendo políticos e empresários na cidade de Redenção do Gurguéia (a 670 km de Teresina), o que teria causado um prejuízo de R$ 17 milhões aos cofres públicos. 

Oito pessoas continuam presas em Teresina, cinco delas na Casa de Custódia e três no quartel da Polícia Militar. O promotor disse que está avaliando a necessidade ou não da manutenção da prisão de alguns dos envolvidos, que já tiveram a preventiva prorrogada.

 “Algumas pessoas já colaboraram e esclareceram fatos importantes para as investigações que nos deram maior amplitude e já estamos preparando para oferecer as primeiras denúncias no Tribunal de Justiça”, declarou o promotor Rômulo Cordão. 

Ele não descartou a necessidade de acareação e delação premiada, porém ainda está sendo discutido com os advogados dos envolvidos. “Por ser um processo sigiloso ainda está sendo avaliado e discutido a força legal, mas eles demonstram interesse em participar”, afirmam o coordenador da Gaeco. 

O promotor destaca que já colheu provas e informações suficientes para a ação penal sobre Redenção do Gurgueia e busca agora desdobramentos, já que as empresas atuavam em outros municípios. “Queremos ter uma maior noção do tamanho da atuação dos envolvidos em todo o estado do Piauí”, argumenta Cordão. 


Caroline Oliveira
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