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Pai de irmãos mortos em acidente pede que sirva de exemplo para evitar novas tragédias

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"Espero apenas que a justiça seja feita. Acredito no homicídio doloso", disse o pai dos irmãos Júnior Araújo e Bruno Queiroz, mortos durante acidente de trânsito no dia 26 de junho de 2016. O aposentado Francisco das Chagas Araújo Costa compareceu, na manhã desta sexta-feira (21), na audiência de instrução, que acontece no plenário do Tribunal do Júri, em Teresina, para acompanhar o andamento do caso. O pai declarou ainda que essa tragédia deve ser uma lição para que outras família não passem pela mesma dor que está vivendo. 

Hoje será decidido se o motorista suspeito de provocar o acidente, Moaci Moura da Silva, irá ser julgado ou não pelo Júri Popular.  Moaci também irá responder por ferir gravemente o jornalista Jader Damasceno, único sobrevivente do acidente; ele estava com os irmãos no veículo no momento do acidente.  Os três amigos eram integrantes do Coletivo Salve Rainha, que tem Júnior Araújo como idealizador do projeto. 

"Espero apenas que a justiça seja feita. O que posso fazer? Não quero vingança, quero que a justiça decida e que essa decisão seja cumprida. Ele tem que pagar pelo que fez, para que sirva de exemplo e ninguém mais passe por isso. Acredito no homicídio doloso, tanto as testemunhas quanto provas das perícias apontam para isso", declarou o pai de Júnior e Bruno.

Audiência 

O motorista suspeito de provocar o acidente, Moaci Júnior, apresentou um requerimento para não participar da audiência de instrução de hoje, no Tribunal de Justiça. Ele seria ouvido junto com Jader Damasceno e outras três testemunhadas. 

Durante o interrogatório, Jader contou as lembranças e das consequencias do dia do acidente. 

“Ainda estou profundamente abalado, é uma situação que nunca quis e nem imaginei estar passando. Tenho retomado minhas atividades de forma lenta e gradual e até mesmo hoje estou em Teresina não apenas para audiência, mas também para retorno médico. O que me lembro daquele dia eu me recordei há somente uma semana. Lembro que o sinal estava verde para o Bruno e recordo de flashes de quando fui socorrido. Alguns amigos que vinham no carro atrás do nosso também estão abalados por tudo que viram”, recorda o jornalista.

Carlienne Carpaso e Maria Romero
[email protected] 

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