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Quatro motoristas do Uber têm carros apreendidos em blitz da Strans

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Atualizada às 13h

Pelo menos quatro motoristas do Uber tiveram seus veículos apreendidos em uma blitz realizada pela Polícia Militar e Superintendência Municipal de Trânsito de Teresina (Strans) na tarde de ontem(12), na avenida Maranhão, próximo ao bairro Saci, na zona Sul. O Cidadeverde.com apurou que eles negaram serem do Uber, mas os próprios passageiros afirmaram aos agentes que eram, inclusive mostrando os celulares de que estavam sendo transportados pelo aplicativo. 

Um dos motoristas, que não quis se identificar, disse que foi solicitado por uma mulher, que mudou o itinerário que tinha registrado no aplicativo e quando se assustou já estava na blitz. Ele afirmou que mais três carros que também prestam serviço para o aplicativo também foram apreendidos no local. 

Os veículos foram recolhidos e o motoristas multados com base na lei do transporte irregular correspondente a táxi. A multa é equivalente a 300 vezes o valor da tarifa do transporte público (R$ 3,30), aproximadamente R$ 1 mil, e o veículo pode ficar apreendido por 15 dias e, em caso de reincidência, por até seis meses. 

A plataforma Uber já entrou em contato com os motoristas e resguardou os condutores, afirmando que vai pagar as multas e colocou advogados para que os veículos sejam liberados. 

A argumentação do aplicativo é que existe uma lei federal de política nacional de mobilidade urbana que prevê dois tipos de transportes individual de passageiros: o transporte público individual (táxi) e o transporte privado individual (uber).

Blitz da Strans 

A Strans informa que nesta blitz foram apreendidos sete veículos: os quatro do Uber, duas motos e um carro normal que estaria com a documentação atrasada. Já os condutores das motocicletas estariam sem os itens de segurança e CNHs atrasadas. 

O gerente de fiscalização da Strans, Jaime Oliveira, ressaltou que os passageiros que denunciaram estar usando o Uber no momento da blitz não têm ligação com o órgão municipal. 

“Quando foram abordados os carros que tinham passageiros, foi perguntado se eram familiar do motorista, amigo ou se estavam pagando pela corrida e assumiram serem usuário do Uber. Não partiu da Strans (qualquer tipo de falso flagrante) porque para mim é imoral e não pratico essa irregularidade. Mas, não duvido que algum taxista tenha visto nossa blitz pela cidade pode ter feito isso”, supôs o gerente de fiscalização.

Ele disse ainda que essas blitzen serão realizadas a partir de agora em todos os bairros da cidade, juntamente com a Polícia Militar. 


Caroline Oliveira e Herlon Moraes
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