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Marcão do Povo diz que não foi racista ao se referir a Ludmilla como macaca

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O apresentador Marcão do Povo voltou a negar que seu comentário no programa Balanço Geral do Distrito Federal sobre a funkeira Ludmilla tenha sido racista. Em nota divulgada na noite de quinta-feira (19/1), o apresentador afirmou que foi "interpretado intencionalmente por pessoas maldosas", que teriam distorcido o que ele disse.
 
No episódio, ao comentar que a cantora inventava desculpas para não tirar fotos com os fâs ele afirmou: "Não entendo. Ela era pobre e macaca. Pobre mesmo". Depois, ele completou: "Eu também já fui pobre e macaco".
 
Na nota em que busca se defender, o apresentador continua: "Eu quis me referir exclusivamente à nossa situação financeira, que a cantora e eu tínhamos (há) até pouco tempo. Quem me conhece sabe que eu tenho o hábito de falar citando ditados populares devido à minha origem simples do interior. Sou cidadão, conhecedor dos Direitos Humanos, tenho profundo respeito ao ser humano, especialmente pelas mulheres, e jamais faria ou farei qualquer tipo de discriminação a quem quer que seja”, escreveu.

Apresentador nega demissão

Além do pronunciamento, Marcão divulgou um documento assinado pelo advogado Rannieri C. Lopes, que cuida do caso, no qual informa não ter sido demitido pela Record e que "vem cumprindo com seriedade e honestidade a sua parte contratual". A emissora, por sua vez, manteve o posicionamento anunciado antes e afirmou ter rescindido o contrato com o apresentador.
 
A reportagem do Correio tentou entrar em contato com o empresário de Ludmilla, mas não obteve resposta até a publicação desta reportagem. A cantora pediu pela prisao do apresentador na última quarta-feira (18/1), em uma delegacia no Rio de Janeiro.  

Fonte: Correio Braziliense 

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