O laudo do Instituto de Medicina Legal (IML) apontou que o bebê de dois meses que morreu em Monsenhor Gil não foi de causas violentas.
O diretor do (IML), Janiel Guedes, informou que serão feitos exames complementares no corpo do bebê João Henrique Pereira dos Santos, após informações desencontradas entre o pai da criança e o médico que fez o atendimento no hospital. O IML de Teresina fará nova perícia para saber se o recém-nascido morreu por envenenamento ou por picada de cobra.
O laudo preliminar que saiu ontem (15) descartou a existência de sinais de violência física no corpo do bebê.
“Caso seja confirmada a tese de que o bebê teve sangramento nasal, outras hipóteses possam surgir, como uma picada de cobra (por ser um período noturno, no interior), asfixia (alguém deitar por cima dela) ou que o chá que a criança ingeriu antes da morte tenha sido contaminado por alguma substância tóxica. Tudo será averiguado e exames mais aprofundados e um laudo complementar devem ser pedidos”, explicou o diretor.
Anteriormente, o pai da criança, Gonçalo Silva, tinha informado que o bebê havia sangrado pelos ouvidos. Ele levou o filho para o hospital de Monsenhor Gil, onde mora com a família, em busca de socorro.
O médico que atendeu a criança no hospital Helvídio Nunes, em Monsenhor Gil, que preferiu não ser identificado, disse a TV Cidade Verde que a criança deu entrada no local às 4h30 da manhã de quinta-feira (15), diferente do horário dado pelo pai, que disse que levou o bebê para atendimento ainda na noite de quarta-feira (13).
O corpo do bebê foi liberado para os familiares ainda na tarde de ontem. O diretor informou que o IML tem 10 dias para concluir o laudo cadavérico da criança.
Izabella Pimentel
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