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TJ/PI lança software pioneiro que impede falsa identidade de presos

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O Piauí passou a contar com a identificação digital dos presos, sistema pioneiro no país que impedirá que um preso se passe por outro durante as Audiências de Custódia. O software - que vai auxiliar também a Polícia Civil do Piauí- permite  também a consulta de antecedentes criminais dos suspeitos.

Outra novidade que o Tribunal estuda é o lançamento de um aplicativo no celular em que a polícia direto da rua identifica o preso durante as rondas. A proposta é trabalhar aliado com a identidade biométrica. 

O sistema biométrico é pioneiro, não existe em nenhum lugar do país. Não existe nenhum Fórum do país onde a pessoa é identificada lá dentro. Aqui a pessoa é identificada criminalmente, faz o exame de corpo de delito e vai para uma equipe multidisplinar. Esse modelo é único no país e foi criado por nós através da gestão do desembargador Erivan e do corregedor, desembargador Gentil", disse o juiz da Central de Inquéritos de Teresina, Luiz Moura. 

O presidente do Tribunal de Justiça do Piauí, desembargador Erivan Lopes, explica que, anteriormente, a identificação era feita pelo sistema manual da secretaria de Segurança. Segundo o magistrado, com a nova ferramenta, o risco de um preso se apresentar em audiência de Custódia com uma identidade falsa é zero.

"Hoje a identificação funciona na própria audiência de custódia. O perigo do indivíduo ser apresentando na audiência de Custódia com uma identidade falsa é zero. Todo esse banco de dados, além de servir ao poder judiciário, vai servir também a Polícia Civil, pois com essa identificação vamos verificar todos os precendentes criminais dentro do sistema processual do TJ-PI", finalizou o desembargador, em visita as instalações da audiência de custódia, no Fórum Central de Teresina, nesta terça-feira (18).

O presidente do TJ explica que ao chegar à Central de Inquéritos os técnicos coletam os dados como impressão digital e fotografia do preso para a identificação biométrica, o que vai evitar que adotem nomes falsos na hora da prisão.

“O sistema deverá ser implantado em breve na Central de Flagrantes, facilitando o monitoramento dos indivíduos que por lá passarem. Outro avanço é o desenvolvimento de um aplicativo para o celular, o que permitirá a identificação biométrica do preso no momento em que ele for abordado pela viatura na rua, pois esta identificação será feita pelo celular”, destacou o presidente Erivan Lopes.

 

Graciane Sousa
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