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Suposto amante mata mulher com chave de roda e fica por 5h com corpo em motel

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A Polícia Civil anunciou a prisão do autônomo José Augusto de Lima, acusado de ter assassinado no último dia 16 de dezembro, Maria da Cruz Batista Vaz, encontrada na manhã do dia 17 de dezembro, na rua Demerval Lobão, no bairro de Fátima, zona Leste de Teresina. O acusado seria suposto amante da ambulante que teria cometido o homicídio no dia anterior, ficando com o corpo por cinco horas dentro de um motel.

Com a vítima foi encontrada um bilhete que foi determinante na elucidação do caso. A investigação da Polícia apurou que o crime foi executado em um motel da zona Norte de Teresina, localizado na avenida Centenário. No local, José Augusto e Maria da Cruz permaneceram das 14h28 às 22h18.

A perícia não encontrou nenhum vestígio de relação sexual entre os dois no dia do crime, porém o acusado alegou que os dois tinham um relacionamento. “A polícia não confirmou que essa informação era verdadeira, até porque ambos eram casados com outras pessoas”, disse o delegado Emerson Almeida, que comandou inquérito. 

O acusado disse que estava sendo chantageado pela vítima para lhe dar uma quantia em dinheiro, para que ela pudesse viajar. O delegado disse que a investigação apurou, que na verdade, era José Augusto que perseguia a vítima. 

Segundo a polícia, o assassinato se deu às 17 horas e, nas últimas cinco horas, o acusado tentou ocultar provas – limpou as manchas de sangue do chão e lavou a colcha da cama. Em interrogatório à polícia, José Augusto alegou que havia ocorrido um acidente, segundo ele, tinha empurrado Maria da Cruz que bateu com a cabeceira da cama e em seguida no chão.  

O delegado argumentou que a justificativa dele não se sustentou. “A polícia acredita que ele empurrou a cabeça dela contra a cabeceira e em seguida quebrou seu pescoço com a chave de roda. Ele tentou realmente matá-la. Não se sustenta a versão de acidente. Neste momento, inclusive, ele alegou estar “endemoniado””, explicou. 

Após assassinar Maria da Cruz, limpar os vestígios deixados no quarto e pagar a conta, ele levou o corpo para o local, por volta das 23 horas, onde foi encontrado no dia seguinte. Depois disso, ele seguiu para a casa de um parente na tentativa de criar um álibi.

José Augusto de Lima foi preso na terça-feira (13) em um estabelecimento comercial no bairro Piçarra, na zona Sul de Teresina. Ele teve a prisão temporária decretada e foi encaminhado à Central de Flagrantes. 

Reconstituição

Depois de ouvir dezenas de testemunhas e ter José Augusto como único suspeito, a Polícia Civil refez todos os passos dados por ele no dia do crime, desde a sua saída de casa. Com auxilio de câmeras de segurança, os policiais apuraram que os dois se encontraram na praça do Marquês. 

Em depoimento à Polícia, um mototaxista revelou ter levado Maria da Cruz para praça onde eles se encontraram. Da praça, os dois foram para o motel no carro do acusado, um Fiat Pálio prata, de placa PIB 0093. Depois do crime, José Augusto seguiu para casa do parente, e no dia seguinte, levou o carro a um posto de lavagem, onde foi lavado apenas o tapete do porta-malas onde foi colocada a vítima. 

De acordo com o delegado Emerson Almeida, José Augusto era uma pessoa de trânsito livre na casa da vítima e chegou a consolar um de seus filhos após o ocorrido.    

Bilhete com a vítima 

O delegado informou que o bilhete encontrado com a vítima foi determinante para elucidação do caso. “Só morreu porque reagiu e tinha pouco dinheiro e falou que tinha dois filhos adivogados para ferrar com nois (sic)”, declarava o bilhete.

Após ouvir várias testemunhas, muitas delas apontaram para o delegado que José Augusto escrevia as palavras: nós e advogado como foi encontrado no bilhete. 

“O corpo foi achado sem identificação, mas a Polícia conseguiu reconstituir, o antes, o durante e o depois. O criminoso no seu último ato deixou sua assinatura, por vaidade acabou preso”, disse o coordenador da Homicídios, delegado Baretta.

Apreensões

Antes de prender José Augusto, a Polícia Civil apreendeu o carro usado por ele para desovar o corpo de Maria da Cruz, alé, do tênis, da calça e da camisa utilizadas no dia do crime. A chave de roda usada para quebrar o pescoço da vítima também foi recolhida pelos policiais durante o inquérito.


Flash de Flávio Meireles 
Redação Caroline Oliveira
[email protected]

 

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