Testemunhas reconheceram nesta quarta-feira (18), Carlos Kelson Rodrigues, o Kaká, como um dos acusados de ter matado o tenente Itamar Oliveira de Carvalho, de 45 anos, em Timon. A mãe, a irmã e o cunhado da vítima não tiveram dúvida de que era ele no dia do crime.

"Já temos praticamente provas da participação dele no fato. Agora, a gente precisa só delinear qual foi especificamente a participação dele no momento", afirmou Antonio Valente, delegado regional de Timon.

A polícia ainda não conseguiu fechar o número de participantes no crime. O inquérito caminha para a tese de latrocínio (roubo seguido de morte). "Foram fazer um assalto e constataram que ele era um policial e acabaram ceifando a vida dele", disse o delegado.

Kaka foi preso na segunda-feira e nega participação no crime. Ele é investigado em pelo menos um latrocinio e dois assassinatos. O acusado foi indiciado pela morte do ex-presidiário Waldemar Santana Filho. O crime foi no último dia 8 de fevereiro. Um pedreiro reconheceu Kaká como o homem que roubou sua moto em dezembro.

Carlos Kelson Rodrigues é considerado um dos bandidos mais perigosos de Timon. É suspeito de participar do resgate de um colega na penitenciária de Pedrinhas, em São Luís, no ano passado. O resgatado foi Leonardo Danilo, o Léo Grandão, também investigado pela morte do tenente. 

Kaka tem dois mandados de prisão expedidos pela Justiça. Se condenado por latrocínio pode pegar de 20 a 30 anos de prisão.

Da Redação (Com informações da TV Cidade Verde)
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