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Adão é agredido em presídio por ser reconhecido por preso; Delegada investiga

Foto: Wilson Filho/ Cidadeverde.com

O detento envolvido na agressão contra Adão de Sousa, apontado como líder do crime em Castelo do Piauí, será ouvido na Casa de Detenção Provisória de Altos. De acordo com a delegada Bruna Fontenelle, a discussão ocorreu porque Adão foi reconhecido pelo estupro coletivo contra as quatro garotas de Castelo. 

Foto: Graciane Sousa/ Cidadeverde.com

Casa de Detenção Provisória de Altos

A delegada, que atualmente responde pelo 14º DP de Altos, conta que Adão prestou depoimento no dia em que ocorreu a agressão, 16 de julho. “O Adão relatou que foi agredido durante o banho de sol e que recebeu chutes, socos e pontapés. Ele estava com o rosto bastante inchado. O agressor teria dito que queria matá-lo. Pois não merecia estar ali. ‘Tinha que pegar o bonde’, expressão utilizada que ele tinha que ser transferido”, explica. 

Foto: Graciane Sousa/ Cidadeverde.com

Delegada Bruna Fontenelle

Fontenelle acrescenta que aguarda o resultado do exame de corpo de delito para identificar em qual crime o agressor será enquadrado: lesão corporal grave ou tentativa de homicídio. A Polícia Civil tem trinta dias para concluir o inquérito. 

Após ser agressão, Adão de Sousa foi levado, novamente, para uma cela isolada e está sob acompanhamento permanente. O diretor de presídios, Fagner Martins, revelou-em entrevista na semana passada- que os cuidados estão sendo redobrados para garantir a segurança do suspeito, que ainda aguarda julgamento. “Os presos são chamados pelo nome e não pelo tipo de delito que cometeram. Até as visitas acontecem de forma reservada para não correr o risco de alguém apontá-lo como suspeito do caso de Castelo”. 

Flash de Graciane Sousa
Carlos Lustosa Filho
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