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Mudanças climáticas: uma pauta sempre atual

Vez por outra a imprensa anuncia os avanços ou regressões nos acordos internacionais sobre mudanças climáticas. Outro dia o presidente do Estados Unidos anunciou a saída do país do Acordo de Paris, criando uma confusão diplomática associada às questões ambientais. Atualmente os EUA e a China lideram a emissão de poluentes na atmosfera com 18% e 20%, respectivamente.

O Acordo de Paris foi um acordo assinado por representantes de 195 países em setembro de 2015. O Acordo entrou em vigor em novembro de 2016 com a ratificação de 55 países que, juntos, representam mais de 50% dos emissores de gases que, de acordo com os cientistas que fazem parte Painel Internacional das Mudanças Climáticas, são responsáveis pelas alterações climáticas mundo afora.

Na semana que passou, em viagem de férias, pude perceber a força do tema em países que sofrem na pele as consequências das alterações climáticas. Quando chegávamos em Lisboa a aeronave não conseguiu pousar e arremeteu, nos levando para um aeroporto no sul de Portugal. Ao chegarmos no hotel os noticiários mostravam os estragos causados pelos temporais que assolaram o país com um considerável número de desabrigados e quase meio milhão de pessoas sem energia elétrica em função das fortes chuvas e o transbordamento de rios e outros cursos d’água.

Especialistas entrevistados foram enfáticos em apontar a importância dos acordos internacionais para contornar questões climáticas que envolvem o desequilíbrio entre as estações do ano. O exemplo citado foi o próprio estado português que sofre com o excesso de chuvas nas regiões norte e central e uma escassez de chuvas no sul, chegando a comprometer até a disponibilidade de água para consumo em algumas propriedades.

As mudanças em curso levam ao desequilíbrio e por isso tem-se alterações tão drásticas como excesso de chuvas em uma região e carência de chuvas em outras. O Acordo de Paris prevê a redução de emissões para que, o conjunto dos países poluidores, consigam atingir a meta de poluir menos, impedindo que a média da temperatura global alcance valores bem abaixo dos 2°C.

A nossa geração precisa olhar com cuidado estas questões, especialmente com a possibilidade de produção de fontes alternativas de energia sem comprometer o futuro da Terra. Se não tivermos estes cuidados, as próximas gerações terão sua sobrevivência comprometida.

Boa semana para todos (as).

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