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O coronavírus está entre nós: o que fazer?

A epidemia do novo coronavírus, que recebeu a denominação científica de covid-19, chegou ao que a ciência chama de Pandemia. Como o vírus é de fácil veiculação, pois se transmite através de gotículas de saliva e contamina pessoas através das mucosas (bucal, nasal etc), sua transmissão já deixou a região de endemismo em Wuhan, na China e atingiu praticamente todos os continentes, alcançando o status de Pandemia.

A culpa deste fenômeno tem a ver com a globalização. As pessoas, em um vai e vem constante, terminam por veicular estas e outras doenças. E neste caso, o que mais assustam são as notificações quase em tempo real da expansão de doentes, de suspeitos e os poucos casos (ainda) de morte que, juntamente com uma ampla rede de mentiras, levam o terror para diferentes segmentos. Hoje assusta muito mais a disseminação das mentiras, via rede sociais – as fakes News - do que o vírus propriamente dito e a doença que ele causa. Mas temos motivos para entrar em pânico?

O medo de contrair a doença deve, na verdade, se revestir em cuidados dobrados com a higiene. Elegi uns pontos para abordar neste post que considero importante:

1) Trata-se de uma virose como a da gripe comum – Influenza – só que mais grave porque pode evoluir para uma síndrome respiratória;

2) Assim como a gripe comum, ela pode matar. Mas a morte decorreria muito mais de um estado de debilidade do sistema imunológico do que da ação do vírus propriamente dita;

3) Como a grande maioria das viroses, não existe medicamento para combater o covid-19. Os medicamentos servem para minimizar parte dos sintomas. Quem o combate é o próprio organismo. Por isso a alimentação adequada é condição essencial para que a contaminação não passe de uma gripe comum;

4) O segredo, então, é redobrar os cuidados com higiene. O vírus é formado por um duplo envelope constituído de lipídios (gorduras), por isso, água e sabão podem dissolver totalmente esta estrutura viral, eliminando-o;

5) Sabões e detergentes são mais eficientes na limpeza para evitar a contaminação do que o álcool gel. Mas na falta de uma pia com água corrente e algum saponáceo, passar o álcool ajuda a minimizar muito a contaminação;

6) Ao tocar objetos o ideal é lavar as mãos, para evitar que estas sejam levadas para boca, nariz, olhos etc. O vírus consegue permanecer sobre uma superfície até por sete horas (maçanetas, corrimões, paredes e objetos em geral);

7) O uso de máscaras é indicado para evitar a contaminação. Mas nem toda máscara cirúrgica serve para evitar, pois as partículas virais são muito pequenas e não seriam evitadas por qualquer tipo de máscara;

8) As autoridades brasileiras estão muito cautelosas e seguras do que fazem. Mas se cada pessoa não fizer sua própria parte, estas providências de caráter coletivo não surtirão efeito. Por isso lave bem as mãos com água e sabão e se alimente bem. Se você se contaminar use máscaras para evitar a contaminação de outras pessoas.

A pandemia está sendo acompanhada no mundo inteiro. Se você quiser saber mais clique no link a seguir. Ele atualiza os casos de contaminação no mundo inteiro em tempo real, além das mortes provocadas pela doença.

No Brasil já estamos com dois casos. Mas já tem gente trabalhando para combater o agente infeccioso: cientistas brasileiros em conjunto com cientistas ingleses decifraram o genoma do vírus 48 horas após a coleta do primeiro paciente brasileiro confirmado. A descoberta do genoma abre numerosas possibilidades para auxiliar no combate e no desenvolvimento de vacinas.

Não podemos descuidar para criar barreiras de contaminação do vírus. Devemos redobrar os cuidados com idosos. As chances de morte aumentam substancialmente com a idade.

A dica da semana é lavar bem as mãos com água e sabão.

Boa semana para todos(as).

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