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Águas Zarcas: a riqueza que veio do céu

Muita gente já testemunhou a queda de uma “estrela cadente”. Fica até meio redundante (cadente=que caiu), mas estamos falando de meteoros ou meteoritos. São corpos celestes que vagam e vez por outra invadem nossa atmosfera.

Ao entrarem em contato com nossa atmosfera, o atrito com o oxigênio faz com que se tornem incandescentes e, via de regra, incendeiam e se dissolvem em partículas. Os poucos que caem com um tamanho considerável, na maioria das vezes, caem nos oceanos.

Estes corpos celestes muitas vezes trazem elementos importantes na sua composição. Os meteoritos são, em geral, fragmentos de asteroides ou cometas, podendo ser rochosos, metálicos ou uma mistura de rocha e metal. Os metálicos em geral são compostos de níquel e ferro. Existem ainda, e são bem raros, os meteoros chamados de condritos carbonáceos, cuja composição é rica em hidrocarbonetos.

No dia 23 de abril de 2019 caiu sobre a Costa Rica o meteorito do tipo condrito carbonáceo batizado de Águas Zarcas. Fragmentos do Águas Zarcas tem sido vendido por até US$ 400 o grama (cerca de dez vezes mais caro do que o ouro). A revista Science produziu um vídeo falando do achado de alguns moradores. Veja:

No Brasil já cairam alguns meteoritos que ficaram famosos como a Pedra de Bendegó e o Meteorito de Santa Luzia, ambos em exposição no Museu Nacional e que não sofreram danos com o incêndio que o destruiu em setembro de 2018. O meteorito de Bendegó foi descoberto no século XVIII e foi transportado do interior da Bahia, onde foi descoberto, para o Rio de Janeiro, apenas em 1888. Para sua remoção foi criada uma comissão de engenheiros e seu transporte foi considerado uma das mais complexas operações de logística da época do Império. O meteorito tem 5.360 kg, é composto de ferro, níquel e cobalto e quando foi descoberto era o segundo maior meteorito do mundo (hoje é o 16º). Veja no próximo vídeo uma explicação sobre os meteoritos depositados no Museu Nacional.

Boa semana para todos (as).

 

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