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COVID-19: médico piauiense é um dos coordenadores de Projeto RadVid19

A COVID-19 tem posto diferentes segmentos da pesquisa científica para atuar, seja na busca por medicamentos, ou na busca por vacinas ou no aperfeiçoamento de medidas de detecção da doença, visto que isso tem sido um dos calcanhares de Aquiles da pandemia.

No campo do diagnóstico, além dos testes que comumente ouvimos a mídia enfocar, estão diagnósticos mais sofisticados que pretendem fornecer pistas mais sólidas sobre a existência do vírus no paciente. Uma destas formas é através dos exames de imagens dos pulmões.

O paciente COVID-19, ao longo da infecção, vai perdendo capacidade pulmonar, o que pode ser detectado através dos exames de imagens como raio-X e tomografias computadorizadas. É comum, no diagnóstico, os médicos descreverem o percentual de acometimento pulmonar, em função da reação do organismo diante da presença do SARS-CoV2. Diante disso, a ciência descobriu um meio prático de fornecer uma graduação de gravidade.

Por iniciativa do Instituto de Radiologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, InRad-HCFMUSP, e do Inova-HC, um centro de inovação tecnológica vinculado ao Hospital das Clínicas da FMUSP, foi criado o Projeto RadVid19, um projeto com a missão de desenvolver soluções inovadoras, eficazes e de rápida implementação para diagnóstico da COVID-19, para o Estado de São Paulo e para o Brasil, visando minimizar o impacto da epidemia na sociedade brasileira.

O principal foco do RadVid19 é disponibilizar ferramentas de inteligência artificial para hospitais e radiologistas brasileiros trazendo mais agilidade e precisão no combate à pandemia. Em paralelo a isto, está sendo montado um banco de exames de imagens enorme e plural representando os padrões de apresentação da doença no Brasil (atualmente está com 18 mil imagens cadastradas), que será usado para aperfeiçoamento e criação de soluções nacionais de inteligência artificial. Um dos coordenadores do RadVid19 é o médico piauiense Bruno Aragão, radiologista do Hospital Sírio-Libanês e do Grupo Fleury.

Bruno Aragão foi palestrante do Pint of Science em Teresina a nosso convite em maio/2017. Fonte: Arquivo do Pint of Science/Teresina.

O projeto é bem audacioso e já conta com 47 Centros de Diagnóstico de todo o país, cadastrados. Recebe também a parceria de grandes instituições como o Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem - CBR, Banco Itaú, Petrobrás, GE Healthcare, Huawei, Siemens Healthineers, Instituto Tellus, Hospital Sírio-Libanês, Grupo Fleury, BID – Banco Interamericano de Desenvolvimento dentre outros.

Quem é Bruno Aragão?

Bruno Aragão Rocha é graduado em Medicina pela Universidade de São Paulo, com residência médica na área de Radiologia e Diagnóstico por Imagem e Fellow em Radiologia Abdominal pelo Instituto de Radiologia da Faculdade de Medicina da USP. Bruno tem experiência em Inovação na área médica, com histórico de projetos inovadores como o uso da Impressão 3D para o planejamento cirúrgico e já desenvolveu pesquisa com o médico Aurus Dourado e o cientista da computação Alexandre Tolstenko, todos piauienses, que unem  tecnologia à área de saúde.

Bruno Aragão é mais um brasileiro do Piauí lutando contra a COVID-19. Boa semana para todos (as)

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