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“Não há razão para surtar”

Com esta frase o imunologista John Moore da Weill Cornell Medicine esclareceu o efeito da chegada de novas variantes da Ômicron na África do Sul e o surgimento de novas cepas do vírus nos EUA com grande poder de espalhamento nas populações, mas sem uma ameaça maior no aumento do número de mortes nestes locais.

As novas variantes BA.4 e BA.5 e uma subvariante da cepa BA.2 são ameaças às populações e preocupa os pesquisadores ao ponto de que alguns cuidados sejam retomados. Estas novas variantes e as que se posicionam como mesclas das variantes mais importantes trazem, do inconsciente para consciente dos médicos e pesquisadores, a possibilidade de uma nova leva de doentes que remetam ao cenário que levou o mundo todo a fechar suas portas, sob a ameaça iminente de faltarem leitos e subsídios para salvar vidas, como aconteceu no início da pandemia em 2020, com picos de retorno ao longo dos meses até aqui.

Os prejuízos já são incalculáveis. Não somente os que foram fruto do fechamento de empreendimentos, mas o abalo nos diferentes segmentos da economia mundial e, principalmente, o prejuízo a uma geração que estava na escola e teve seu processo de aprendizagem prejudicado pela abrupta interrupção do cotidiano.

A diferença grande é que agora existem imunizantes com certo grau de eficiência que, se não barram totalmente o efeito do vírus (dificilmente impediriam a contaminação mesmo), já conseguem deixar o paciente com mais defesas, permitindo que a doença se manifeste de modo bem leve. Ainda existem muitos desafios a serem vencidos, mas a ciência tem dado provas irrefutáveis de que pode combater o inimigo com armas promissoras e eficientes.

Boa semana para todos (as).

 

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