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Uma visita ao Museu Americano de História Natural

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Durante minha permanência em Nova York (EUA) cumprindo acordo de Cooperação Científica no Herbário do Jardim Botânico de Nova York (NYBG) tirei uma tarde para conhecer o Museu Americano de História Natural, um dos mais antigos museus dos EUA e também um dos mais visitados.

O Museu é vizinho do Central Park, uma das áreas mais visitadas de Manhattan, o principal Distrito de Nova York (e um dos mais retratados nos filmes rodados na cidade). O museu tem mais de 150 anos, mas apresenta as instalações ultramodernas combinadas com o prédio antigo. Iniciei a visita pelo hall do primeiro piso com uma exposição permanente sobre Astronomia, com a exposição do meteorito Willamette que caiu no Oregon em 1902 e foi levado para o Museu. Um bloco de aspecto metálico que pesa algumas toneladas e desafia a imaginação de qualquer visitante, sobre as possibilidades de estar interagindo com algo que veio de alguma parte do Universo e estacionou ali. Este primeiro piso é repleto de informações sobre diferentes tipos de astros e o visitante pode “testar” a massa do seu corpo em balanças reguladas com base no campo magnético e na gravidade de outros astros como o Sol, a Lua e o Cometa Halley (meu corpo seria bem mais leve na Lua e no Cometa Halley!).

No segundo piso, o visitante se depara com uma imersão no mundo da geologia. Entendendo como as rochas são formadas. Existem muitos exemplares de rochas de diferentes regiões da Terra, com painéis demonstrando processos de formação de solos, de eventos geológicos como terremotos, atividades vulcânicas, em uma fabulosa aula de campo no mesmo lugar. Aliás, por muitos momentos, grupos de estudantes de diferentes idades adentravam os recintos, liderados por monitores, guias do museu e professores.

No terceiro e quarto pisos, os visitantes se deparam com o mundo animal do presente e do passado. Nos salões da África existem nichos com simulações de diferentes ambientes dos ecossistemas africanos recheados de animais taxidermizados, em um processo bem próximo da realidade. O salão principal tem um conjunto de elefantes africanos taxidermizados como se estivessem em um bando. Ambientes de florestas tropicais, a Savana e ambientes desérticos são representados com sua fauna e flora típicas.

Na sequência nos deparamos com uma coleção de animais fossilizados sem precedentes. Dinossauros de todos os tamanhos e origens são encontrados, com esqueletos montados a partir dos estudos anatômicos de suas partes encontradas. Destaque para o Tiranossauro Rex bastante preservado e muitos outros exemplos. Até postei nas minhas redes sociais que meus novos slides para aulas de Evolução estavam garantidos. Muitos fósseis da Megafauna que viveu em paralelo aos primeiros seres humanos como o Tigre-do-dente-de-sabre (Smilodon), a preguiça-gigante (Megatherium) e o tatu-gigante (Glyptodonte), cujos fósseis também são encontrados no nosso Museu do Homem Americano em São Raimundo Nonato (PI).

Coloquei um conjunto de fotos tiradas nos salões que visitei para levar para os leitores do Ciência Viva uma amostra do que pode ser encontrado por aqui. Um passeio realmente inesquecível.

Até o próximo post...

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