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Inteligência Artificial: um caminho sem volta

O mundo vem testemunhando os avanços promovidos pelas Revoluções Industriais desde o Século XVIII. Primeiro foram criadas máquinas que permitiram que determinadas ações fossem executadas em uma escala superior às manufaturas humanas, com o surgimento das máquinas a vapor para produzirem determinados produtos. Anos depois, com o domínio da eletricidade, seria inevitável que seu uso chegasse até o chão da indústria, permitindo que os processos fabris se aperfeiçoassem.

Com o desenvolvimento da área computacional, no final da Segunda Guerra Mundial, processos de automação e da entrada de computadores nas indústrias passaram, paulatinamente, a se incorporar no cotidiano das fábricas. Até que, no final do século XX, desaguássemos na Quarta Revolução Industrial. Esta revolução tem incorporado alguns elementos fundamentais aos processos. E um destes elementos é a Inteligência Artificial.

Desenvolvida a partir da década de 1950, iniciada pelos pesquisadores norteamericanos Allen Newell e Herbert Simons, que fundaram o primeiro laboratório de Inteligência Artificial na Universidade Carnegie Melon, no EUA, a Inteligência Artificial (IA) ou Artificial Inteligence (AI, do inglês), lida com o processo de reprodução dos padrões de comportamento humano realizado por dispositivos usando programas computacionais.

A IA tem como objetivo a realização de tarefas automatizadas, sendo um campo da Ciência da Computação que se dedica ao estudo e ao desenvolvimento de máquinas e programas de computadores que permitam a reprodução de comportamentos humanos na realização de tarefas mais simples, até a tomada de decisões mais complexas. De toda forma, as IAs já fazem parte do nosso cotidiano há algum tempo, representada por personagens já relativamente comuns no nosso cotidiano, como a Siri, assistente de voz dos nossos iPhones e, mais recentemente, a Alexa, a governanta eletrônica que vai comandando algumas coisas de automação nos nossos lares, como o pré-aquecimento do forno, enquanto ainda estamos a caminho de casa, presos no trânsito.

As IAs trabalham com um volume muito grande dados, partindo de duas premissas metodológicas já desenvolvidas: o chamado Aprendizado de máquina (Machine learning) que lida com a emulação do comportamento humano para tomada de decisões, nas quais, literalmente, os dispositivos e seus softwares aprendem como um humano se comportaria em uma determinada situação e; o Aprendizado profundo (Deep learning) que tem o funcionamento baseado em redes neurais, ou seja, simula o funcionamento do cérebro humano.

A educação precisa atualizar alguns dos importantes conceitos necessários a esta Revolução Industrial em curso. A Revolução Industrial 4.0 lida com os sistemas ciberfísicos, a computação quântica e em nuvem, a inteligência artificial, a internet das coisas, a biotecnologia e outros atributos que, à medida que avançam, cobram dos mais jovens uma maior atualização. Como o lugar comum da formação de pessoas, a escola precisa focar-se também nestes avanços tecnológicos. Devemos dar as gerações futuras o direito de ingressar no mundo pela porta da frente. Só com a educação conseguiremos galgar estes espaços.

Assim como todos os componentes desta Quarta Revolução Industrial, a inserção da Inteligência Artificial no contexto de aprendizagem dos estudantes os colocará com os dois pés no futuro. Por quê? Porque o futuro já chegou!

Boa semana para todos e todas.

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