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Curtas & Rápidas em Ciência (#3)

ESPINTRÔNICA

Controlando ondas de spin com um supercondutor

A capacidade de controlar o spin e o transporte de carga em um chip revolucionou a tecnologia da informação. Para a espintrônica, as excitações coletivas de spin de materiais magnéticos, conhecidas como ondas de spin, surgiram como uma plataforma promissora que pode oferecer novas funcionalidades devido à sua natureza ondulatória. No entanto, o controle das ondas de spin continua sendo um desafio formidável. Borst e outros pesquisadores mostraram que o diamagnetismo de um supercondutor pode ser usado para moldar o ambiente magnético que governa o transporte de ondas de spin em um filme fino magnético. A imagem magnética mostrou como o diamagnetismo leva a ondas de spin com comprimentos de onda fortemente alterados e ajustáveis à temperatura. O controle do transporte de ondas de spin usando a resposta diamagnética de uma porta supercondutora será importante para o desenvolvimento de aplicações de dispositivos. O controle das ondas de spin podem revolucionar a tecnologia dos aparelhos que utilizam processadores e chips.

CIÊNCIA DE PLANTAS

Iniciando a faixa de Caspary

As raízes das plantas contêm uma barreira de difusão à base de lignina chamada faixa ou estrias de Caspary, que controla o equilíbrio de nutrientes. Gao e outros pesquisadores descobriram que uma família de proteínas dirigentes controla a síntese de lignina na faixa de Caspary. Os pesquisadores estabeleceram um processo de síntese em dois estágios, nos quais as proteínas dirigentes iniciam a biossíntese da lignina em placas de membrana plasmática. Depois disso, as lacunas entre as manchas são preenchidas pela via Schengen descrita anteriormente. O trabalho amplia nossa compreensão do padrão complexo de polissacarídeos no espaço extracelular da planta. Com esta descoberta é possível entender o fluxo de substâncias pela raiz e caule das plantas.

IMUNOLOGIA

Geração de IL-17 dependente de tradução

Células T auxiliares CD4 + produtoras de interleucina-17 (IL-17) (TH 17) mediam a inflamação crônica em doenças autoimunes. Revu e seus colaboradores descobriram um papel nuclear para o fosfolipídio PIP 2 na produção de IL-17 pelas células TH 17. Durante a diferenciação de células T CD4 + humanas virgens em células TH 17 in vitro, o PIP 2 foi enriquecido em núcleos de uma maneira dependente da quinase PIP5K1?. O PIP 2 nuclear facilitou a tradução do mRNA de IL17A e a produção da proteína IL-17. As células T CD4 + de pacientes com esclerose múltipla tratados com um inibidor PIP5K1a secretaram menos IL-17A do que as células não tratadas. Estudos de imunologia são sempre bem vindos, especialmente dados os parcos conhecimentos ainda nesta área e a diversidade imensa de doenças existentes.

(Com informações da Revista Science)

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