Nas nossas aulas de história aprendemos que no Egito Antigo os faraós e seus familiares eram enterrados em construções suntuosas, como tumbas, às vezes na forma de pirâmides. Utiliza-se inclusive a expressão “construção faraônica” para obras que se assemelhem em suntuosidade a estas obras-primas da engenharia da Antiguidade.
Recentemente descobriu-se que não seriam apenas os membros da realeza que teriam o privilégio de serem enterrados em tumbas com sarcófagos e outros petrechos que eram enterrados junto com os mortos, o que incluem verdadeiros tesouros preservados na secura desértica da região do atual Egito. Na verdade, funcionários públicos e pessoas que serviam à realeza também tinham este privilégio.
Esta semana que passou o Ministério da Antiguidades do Egito anunciou a descoberta da tumba de um ourives que viveu há 3.500 anos atrás. Na tumba foram encontradas três múmias, cerca de 150 estatuetas e outras raridades.
Tem sido relativamente comum encontrar sítios arqueológicos no Egito atual. É como se o novo Egito tivesse sido construído sobre o Egito Antigo. Às vezes alguém está fazendo a reforma de sua casa e se depara com indícios de uma obra do passado.
A ciência ainda tem muito o que descobrir sobre a vida em civilizações antigas e que não possuem um registro amplo de sua história.