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Piauí pegando fogo

  • Piaui_fogo.jpg Francisco Soares Santos Filho (Base de informações: INPE/SEMAR)

O período do B-R-O-Bró é considerado terrível para quem vive aqui no Piauí, em especial Teresina, que está entre as cidades mais quentes do Brasil. Mas além do calor característico o Piauí está literalmente pegando fogo nesta época.
Boletins diários emitidos pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos – SEMAR aponta para uma situação crítica. O gráfico mostra uma síntese dos focos de calor publicada no boletim que circula nas redes sociais de forma a conscientizar os cidadãos sobre o problema.

As informações são obtidas através de dados coletados por satélites que captam a imagem com base na radiação emitida, cruzando informações meteorológicas como umidades relativa do ar, temperatura e concentração de nuvens.

Eu conversei com o Dr. Carlos Moura Fé, Superintendente de Meio Ambiente da SEMAR que coordena o Programa ProCerrado que monitora o meio ambiente em seis municípios dos Cerrados do Piauí (Baixa Grande do Ribeiro, Currais, Palmeira do Piauí, Ribeiro Gonçalves, Santa Filomena e Uruçuí) e ele me informou que o sistema de satélites capitaneado pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) monitora o Estado por completo cruzando informações. Os pontos de calor apontados no gráfico não são, necessariamente, incêndios em andamento. Podem ter sido focos de tamanhos variados captados pelos sensores dos satélites.
O que se depreende da figura é que o Piauí está literalmente quente. Parte deste calor corrobora com a teoria em discussão de que a Terra está vivendo uma nova etapa de extinção, com a maligna influência humana. Esta etapa de extinção em massa é denominada Antropoceno.

 

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