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Nova pesquisa pode resultar na anulação de várias teorias sobre o comportamento do elétron

Uma pesquisa desenvolvida pelo Instituto Conjunto do Laboratório de Astrofísica (sigla em inglês JILA) da Universidade do Colorado, nos EUA, pode revolucionar muito do que se sabe sobre a natureza do elétron.

Os pesquisadores optaram por analisar o elétron dentro de uma partícula maior carregada, o que foi considerado uma abordagem radicalmente diferente. A nova abordagem se deparou com dados que conduzem a um formato assimétrico para o elétron que teria, ao invés da previsão quase unânime de um formato esférico, uma forma ligeiramente oval, provocada por uma pequena variação no Momento Dipolo Elétrico (sigla em inglês, EDM). Ao encontrarem um EDM diferente de zero, os cientistas deduziram uma distribuição desigual de cargas, o que modifica a forma do elétron.

O elétron visto sob esta perspectiva explicaria, por exemplo, porque no Universo existe atualmente mais matéria do que antimatéria, já que as duas foram formadas em iguais quantidades por ocasião do Big Bang. Para o físico atômico David Weiss da Universidade da Pensilvânia (EUA) é provável que o Momento Dipolo Elétrico realmente exista no elétron, por tornar factível a explicação do excesso de matéria no Universo.

O próximo desafio agora é o de medir este Momento Dipolo Elétrico (EDM) no elétron. Medições alcançadas enterrariam algumas das teorias vigentes sobre a natureza da carga elétrica negativa considerada unânime entre os físicos e químicos do Mundo inteiro.

Acompanhe o vídeo a seguir com explicações mais detalhadas sobre esta pesquisa:

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