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Estudantes brasileiros desenvolvem protocolo para gerar bactéria transgênica que combate o Diabetes

Os jovens são a salvação do nosso país, não tenhamos dúvidas disso. Estudantes da Universidade Estadual Paulista (UNESP) desenvolveram todas as etapas de produção de bactérias transgênicas capazes de produzir insulina no intestino humano, toda vez que o organismo ingerisse mais glicose do que o normal.

Imbuídos em vencer uma competição internacional chamada iGEM (International Genetically Engineered Machine Competition), o grupo de estudantes da UNESP teve a ideia de desenvolver um sistema capaz de detectar excedentes de glicose no organismo, permitindo que a bactéria modificada liberasse insulina no organismo, ajudando a degradar a glicose excedente.

Embora somente parte do projeto tenha sido desenvolvido, o formidável é saber que, com o andamento e conclusão de um projeto deste tipo, seria possível, por exemplo, que um diabético resolvesse o seu excedente de glicose medido diariamente simplesmente tomando um preparado com lactobacilos vivos modificados, que fossem capazes de promover a degradação da glicose excedida.

O projeto foi premiado com medalha de ouro na competição que ocorreu em Boston (EUA), neste mês de novembro e a equipe vencedora foi coordenada pelas pesquisadoras, Dra. Danielle Pedrolli e Dra. Cleslei Zanelli.

O projeto foi selecionado por um programa de aceleração de startups chamado BioStartup Lab, o que pode render a continuidade da pesquisa.

Mais armas estão sendo criadas para combater a Diabetes e melhorar, cada vez mais, a qualidade de vida dos milhões de pacientes acometidos por esta doença metabólica.

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