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Cardiologia: níveis de LDL podem não ser a melhor opção no diagnóstico de doenças coronarianas

Dez entre dez cardiologistas utilizam os níveis de colesterol ruim – o LDL (Low Density Lipoprotein, ou Lipoproteína de Baixa Densidade, em tradução livre) como primeiro sinal de que alguma coisa não deve ir muito bem no seu sistema cardiovascular.

O LDL é chamado de mau colesterol ou colesterol ruim porque como tem densidade baixa ele simplesmente cola nas paredes de vasos sanguíneos, provocando o bloqueio destes vasos. Estes bloqueios podem causar um grande impacto na saúde, podendo levar a quadros de isquemias no coração ou no encéfalo, provocando acidentes vasculares que podem causar a morte.

Em contraposição ocorre no organismo o chamado HDL (High Density Lipoprotein, ou Lipoproteínas de Alta Densidade, em tradução livre), que por ser benéfico ao metabolismo é considerado o “Bom Colesterol”.

A novidade é que os especialistas da Universidade de McGill em Montreal, Canadá, estão contestando o método de investigação de doenças cardíacas a partir da simples inspeção dos níveis de LDL e HDL. Para o Dr. Allan Sniderman o correto para diagnosticar a possibilidade de doenças coronarianas seria buscar no sangue uma proteína chamada Apolipoproteína B ou ApoB. De acordo com este pesquisador que liderou uma pesquisa que investigou os níveis de ApoB em milhares de pacientes, a busca por esta proteína é mais eficaz na identificação de problemas coronarianos além de ser mais barata.

Para Scott Grundy da Universidade do Texas o uso das medidas de colesterol é mais eficaz. A alteração no protocolo de investigação de doenças cardíacas está longe de ser uma unanimidade. O trabalho de Sniderman foi publicado Science Health da semana que passou.

Quer saber mais? Clica em http://www.sciencemag.org/news/2017/12/it-time-retire-cholesterol-tests

 

 

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