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Beija-flor: o pequeno milagre da natureza

A revista Science da semana que passou dedicou sua reportagem de capa ao Beija-Flor. Um estudo com título Morphology, muscle capacity, skill, and maneuvering ability in hummingbirds (Morfologia, capacidade muscular, habilidade e capacidade de manobra em beija-flores, em tradução livre do inglês) abrangeu o comportamento do voo de 25 espécies de beija-flores típicos das Américas do Sul e Central.

O beija-flor é uma ave conhecida por algumas particularidades do seu voo: é a única ave que consegue voar para trás e a única que consegue parar no ar enquanto voa. Estas particularidades são resultado de um conjunto de músculos e uma estrutura física bem particulares. Outra característica é que os beija-flores vivem no limite da sobrevivência: quando reiniciam as atividades em buscar do néctar no início da manhã dispõem de pouca energia para encontrar. Vivem no limite da energia disponível. Caso não encontrem uma fonte de néctar não conseguem sobreviver para o dia seguinte.

Atualmente são reconhecidas 337 espécies de beija-flores. São típicos do continente americano, não existindo em outros lugares. Se distribuem principalmente em ambientes tropicais e subtropicais.

Além do artigo, a Science produziu um vídeo que pode ser visto aqui:

 

Atualmente cerca de trinta espécies de beija-flor estão entre os animais com algum risco de extinção. A degradação destas espécies tão singelas de aves está relacionada à fragmentação de seus habitats, resultado do desmatamento e da derrubada das plantas que vivem em interação com estas aves (existem espécies de plantas que são polinizadas exclusivamente por determinadas espécies de beija-flores). A presença de beija-flor no seu jardim é um sinal de que o ambiente de sua casa é saudável ambientalmente.

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