O mundo da ciência tem se mostrado um tanto quanto machista. Desde que foi criado, em 1901, o Prêmio Nobel de Física só tinha reconhecido duas mulheres: Marie Curie (1903) e Maria Goeppert-Mayer (1963). Este ano a física canadense Donna Strickland dividiu o prêmio com mais dois cientistas: Arthus Ashkin (EUA) e Gérard Mourou (França).
Strickland e Mourou inventaram a técnica chamada de Dispersão Temporal de Impulsos, que trabalha com o laser curtos e de alta intensidade. Ashkin também trabalha com laser, mas seu trabalho foi a criação de pinças ópticas, de grande importância para o estudo de microrganismos. O comitê da Real Academia de Ciências de Estocolmo considerou de grande relevância estes dois estudos voltados para o desenvolvimento de “ferramentas de luz” com várias aplicações em diferentes áreas do conhecimento.
Além da honraria, os pesquisadores dividem um cheque de 871 mil euros.