Nestes tempo sombrios em que leis universais são negadas, como a do movimento da Terra em torno do sol, por exemplo, além da ideia de que a Terra tem formato de um prato, ao invés de um globo, mais coisa vai sendo elucidada, no caminho de se desenhar como foi o passado recente e a própria história do homem na Terra.
Foi anunciado no dia 10 de abril, através de artigo publicado na Revista Nature, a descoberta de uma nova espécie do gênero Homo, descoberta na Ilha de Luzón, nas Filipinas. Os fósseis tinham sido encontrados em excursões nos anos de 2007, 2011 e 2015, totalizando 13 peças ósseas entre um fêmur, falanges do dedo e dentes, todos com idade calculada em 67 mil anos.
O Homo luzonensis, como foi denominado pelos pesquisadores, foi descoberto em escavações na caverna de Callao e se junta a outras cinco espécies de hominídeos que viveram muito recentemente na superfície da Terra. Além do Homo sapiens sapiens, que é a nossa espécie atual, conviveram, já comprovadamente: Homo sapiens neanderthalensis, o Homem de Neanderthal, o Homo erectus, o Homo floresiensis, encontrado na Ilha de Flores na Indonésia e o Homem de Denisovo, encontrado em uma caverna na Sibéria. A chegada do Homem da Ilha de Luzón abre um novo front de discussões sobre Evolução do Homem. Os achados remetem para um hominídeo de estatura bem pequena, menor do que o Homem da Ilha de Flores que teria no máximo um metro e dez centímetros de altura.
O artigo foi publicado por Florent Detroit, do Museu do Homem de Paris, e por Armand Salvador Mijares, da Universidade das Filipinas.
O vídeo a seguir foi produzido pela Nature contando um pouco da descoberta com as imagens dos fósseis encontrados. Assista:
Os descrentes na Ciência vão dizer que foi algum macaco que pulou da Arca de Noé. Bom domingo para todos(as).