Os integrantes da Unidade da Força Tática da cidade de Esperantina, foram beneficiados recentemente com a aquisição de quatro pistolas da marca Taser (Arma não Letal). De acordo com o comandante geral da 4ª Companhia do 12º Batalhão da Policia Militar, capitão Luis Gonzaga Albuquerque as novas armas recebidas pela Companhia irão contribuir com a segurança da sociedade em geral.
Fotos: Jornal Esp
Luis Albuquerque explicou que as novas armas foram enviadas pela Secretaria de Segurança Pública do Estado do Piauí.
O comandante explicou ainda que o uso da referida arma terá como principal objetivo de neutralizar e imobilizar possíveis agressores, sem que venha provocar perdas maiores.
A Arma
As armas de eletrochoque, como as da empresa Taser (as mais usadas no mundo), são consideradas do tipo não letal, ou seja, não levam à morte.
Carregadas com uma bateria interna, elas disparam um projétil em forma de dardo, que se fixa na roupa ou na pele da pessoa. Os dois dardos estão conectados à arma por meio de fios de cobre.
Entenda um pouco mais
A arma também pode ser usada por contato direto, sem o uso dos dardos com Voltagem X Amperagem.
Quando o disparo é feito, é liberada uma energia de 50 mil volts contra o corpo da pessoa, mas com uma amperagem baixa, de 0,0036 ampère.
A Voltagem mede a tensão elétrica. Já a Amperagem mede a intensidade da corrente elétrica.
Luis Albuquerque informou ainda que os policiais são instruídos a não disparar contra algumas partes do corpo da pessoa, como cabeça, região genital, os seios (em mulheres) e, no caso de grávidas, a região da barriga
O Alvo
Segundo o comandante, o disparo atua no sistema nervoso central, neutralizando as ações voluntárias, mas não impedindo as ações involuntárias.
Ou seja, a pessoa é temporariamente paralisada, mas continua respirando e mantém seus batimentos cardíacos
“Ela [a pessoa] atingida com este tipo de arma tem noção e percepção de todo o ambiente. Ela não vai desmaiar nem sofrer nenhuma ação que seja mais letal”, disse o Policial.
Segundo o comandante, a arma não mata.
Fonte: Jornal Esp