Foi realizada vistoria pelas Comissões de Direitos Humanos, Segurança Pública e Defesa das Prerrogativas da Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Piauí, na Penitenciária Regional de Esperantina.

Segundo dados da direção, o presídio tem capacidade para 157 detentos em regime fechado, mas atualmente está ocupado por 203, sendo 145 provisórios, 58 sentenciados e 10 com deficiência mental. Idosos e deficientes ocupam juntos o mesmo espaço, ficando separados dos demais. Na unidade prisional existem 31 agentes penitenciários, dos quais cinco encontravam-se de plantão, além de três soldados e uma guarita.

De acordo com o presidente da Comissão de Segurança Pública, Lúcio Tadeu, as maiores reclamações dos detentos dizem respeito à defensoria pública, alimentação e assistência médica. “Os presidiários não são assistidos quando necessitam de medicamentos mais específicos e tratamentos médicos, como consultas e exames”, declarou Lúcio Tadeu.

A penitenciária possui três pavilhões e os presos são subdivididos em grupos. O superintendente do Sistema Prisional do Piauí, capitão Wilson Gomes, falou sobre a importância das vistorias e alertou para a ausência das salas de advogados, que devem ser urgentemente solicitadas, uma vez que os presidiários têm encontros com os respectivos advogados na recepção e direção da penitenciária.

Registrou-se a presença do promotor de justiça Sérgio Reis Coelho; o representante da Comissão de Defesa das Prerrogativas dos Advogados Fabiano Nogueira; o presidente da Subseção de Piripiri, Mauro Benício da Silva Junior; o representante da Comissão Direitos Humanos Idelmar Oliveira Chaves de Carvalho; o tesoureiro da Subseção de Piripiri, Nonato Castro; o representante da Comarca de Batalha Daniel da Costa Araújo, e do diretor da penitenciária, capitão Costa Neto.

Da Redação