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Promotor afirma que Fernanda Lages não tomava antidepressivos

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O promotor de Justiça Ubiraci Rocha afirma que os exames toxicológicos realizados na Paraíba na corpo da estudante Fernanda Lages, não detectaram presença de substâncias antidepressivas. Fernanda foi encontrada morta na obra do Ministério Público Federal (MPF) na avenida João XXII em agosto do ano passado.

Segundo ele, a hipótese de que a jovem estava deprimida e, por isso, tenha cometido suicídio está descartada. 


A hipótese veio à tona após o depoimento de um engenheiro, que se apresentou voluntariamente à PF e que teria tido envolvimento com a jovem, ter dito em depoimento que Fernanda tomava remédios desta natureza. 

“Não tenho o conhecimento do depoimento deste engenheiro e, para mim, engenheiro entende é de edificação, não de (solucionar) crime. O que posso afirmar é que o corpo de Fernanda estava normal. Não continha tais substâncias. É muito estranho essa história vir à tona agora”, pontua Rocha. 


O promotor ressaltou que muitos remédios que não são antidepressivos podem conter substâncias com o mesmo efeito. “Até mesmo um remédio para dor de cabeça, mas ainda assim nada foi constatado no corpo dela”. 

Corpo

Sobre o retorno do corpo de Fernanda Lages, a Polícia Federal informou que só trará o corpo no início de maio, mas a data ainda não está confirmada. “A PF está refém do resultado destes exames, por isso não podemos exigir a devolução imediata do corpo”, esclarece Ubiraci Rocha. 


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Redação Carlos Lustosa 
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