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Cerca de 6% dos adultos brasileiros sofrem com diabetes

De acordo com dados divulgados pela pesquisa Vigitel (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico), cerca de 5,6% da população brasileira adulta sofre de diabetes. Os números foram apresentados durante o Fórum Pan-Americano de Doenças Crônicas Não Transmissíveis, em Brasília.

Apesar da queda em relação ao ano passado, que apontou uma prevalência de 6,3% da doença no país, a previsão é de que o número de internações decorrentes da síndrome metabólica aumente ao longo dos anos. Outro dado levantado foi a proporção de homens e mulheres com diabetes. A doença se mostrou mais comum entre o sexo feminino (6%) do que entre o sexo masculino (5,2%). A diferença pode ser explicada pela maior procura de serviços de saúde pelo primeiro grupo.

Segundo a coordenadora geral de Vigilância de Agravos e Doenças Não Transmissíveis do Ministério da Saúde, Deborah Malta, doenças crônicas não transmissíveis são responsáveis por 72% dos óbitos no país. Por isso, reforçou a importância de métodos preventivos contra a doença, já que os principais fatores de risco são obesidade, tabagismo, estar acima do peso e cultivar uma alimentação desequilibrada.

Sete mudanças que ajudam a conviver bem com o diabetes

O diabetes afeta milhões de pessoas em todo o mundo. O problema pode trazer perda ou aumento de peso, é fator de risco para problemas cardiovasculares e, nos casos mais graves, provocar falência de órgãos (rins, olhos) e até a morte. Apesar dos perigos, é completamente controlável. Por isso, confira mudanças que melhoram a vida de quem é portador da doença.

1. Invista no cardápio certo
"Os pacientes diabéticos devem evitar os açúcares simples (presentes nos doces e carboidratos simples, como massas e pães), pois são absorvidos muito rapidamente, levando a picos de glicemia e, consequentemente, complicações a médio e longo prazo", de acordo com o endocrinologista Josivan Lima, da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia - SBEM. Uma boa dica é beber bastante água, que ajuda a remover o excesso de glicose no sangue, que será eliminado pela urina.

2. Diga não ao sedentarismo
A atividade física é essencial no tratamento do diabetes para manter os níveis de açúcar no sangue controlados e afastar os riscos de ganho de peso. "A prática de exercícios deve ser realizadas de três a cinco vezes na semana. Há restrição nos casos de hipoglicemia, de modo que pacientes não devem iniciar atividade física com a glicemia muito baixa, sob o risco de baixar ainda mais os níveis. Da mesma forma, deve-se evitar atividade física quando o diabetes está descontrolado, com glicemia muito elevadas.

3. Adapte-se às aplicações de insulina
Esqueça as injeções assustadoras. Hoje, a maioria dos pacientes com diabetes do tipo 1, que precisam aplicar insulina com maior frequência, usa canetas próprias para esta função, que causam menos desconforto, pois têm agulhas menores e com material mais flexível, de silicone.

4. Maneire no consumo de bebidas alcoólicas
O consumo de álcool não é proibido, mas deve ser moderado e nunca de barriga vazia, pois o consumo isolado pode causar hipoglicemia, pois o álcool tende a reduzir as taxas glicêmicas. O que pode causar enjoo, tremores pelo corpo, fome excessiva, irritação e dores de cabeça.

5. Evite os problemas vasculares
O diabetes provoca a aceleração do endurecimento das artérias, levando à má irrigação dos tecidos. As artérias coronárias são afetadas, podendo levar ao infarto cardíaco, além das artérias renais, levando a insuficiência renal grave.

A doença também afeta a microcirculação, ou seja, lesionando as pequenas artérias (arteríolas) que nutrem os tecidos, que atingem especialmente as pernas e os pés. Assim, é importante que ao ter dores ao caminhar, pés frios e pálidos, feridas que não cicatrizam facilmente, formigamento, "fraqueza nas pernas", deve-se procurar um angiologista ou cirurgião vascular, que pode avaliar com maior precisão os sintomas e tomar as medidas médicas para evitar maiores danos, como a amputação do membro afetado.

6. Aumente os cuidados com os olhos
O acompanhamento oftalmológico de quem tem diabetes é recomendado devido à maior fragilidade de sua córnea. As células da córnea do diabético não têm a aderência que se encontra na maioria dos não-diabéticos. Essa fragilidade é a porta de entrada para uma série de infecções oportunistas.

7. Controle o estresse
Pessoas com diabetes têm maiores chances de ter ansiedade e depressão. Os pacientes podem sentir uma sensação de ansiedade em relação ao controle da hipoglicemia, da aplicação de insulina, ou com o ganho de peso. "Os pacientes com diabetes que ficam ansiosos e estressados tendem a ter menos cuidado com os níveis de açúcar no sangue, o que aumenta o risco de complicações", diz Josivan.

Fonte: Minha Vida
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