Cerca de três mil cestas básicas que foram adquiridas para as vítimas da seca estão estocadas em um depósito e correm o risco de se estragarem antes de chegar ao destino final.
Reprodução TV Cidade Verde
Os alimentos tem data de validade até o mês de agosto deste ano. Em dois meses, os produtos poderão estragar. As cestas básicas serviriam para atender as famílias dos 122 municípios que estão em estado de emergência.
A denúncia foi realizada pela TV Cidade Verde, através de reportagem de Joelson Giordani. O material está estocado em um galpão da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a pedido da Secretaria Estadual da Defesa Civil.
O superintendente da Conab no Piauí, Alisson Pêgo, revela que os alimentos estão sendo monitorados e até a próxima sexta-feira (01) serão distribuídos. Para tal missão, a pasta contará com o apoio da igreja católica.
“A responsabilidade da distribuição é da Defesa Civil. A Conab está só armazenando. As cestas vão ser encaminhadas para as paróquias ligadas às vítimas da tragédia. Essa decisão já foi autorizada pelo secretário da Defesa Civil”, disse o gestor.
Segundo Alisson Pêgo, a expectativa é que os alimentos sejam consumidos até em 10 dias. Ele ressalta que o Piauí não vai receber mais cestas do governo Federal.
Algodões I
Entre os produtos estocados também estão materiais de limpeza e colchões adquiridos há três anos para as vítimas da barragem de Algodões I, rompida em 2009.
“Os colchões podem ser para qualquer região do país. Estamos apenas estocando. Esse material pode ir até para o Estado do Amazonas que sofre com as cheias. Eu garanto: não há riscos de que esse material seja estragado”, garante Alisson Pêgo.
Lívio Galeno
