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Filho que matou mãe não tinha contato com família há 20 anos

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O delegado do 8º DP, Jefferson Callume, contou como ocorreu a morte de Antônia Pereira Eduardo, 52 anos. O filho foi preso, acusado de ser o autor.


Carlos Lustosa Filho/Cidadeverde.com



Jefferson afirmou que, ao encontrar a bolsa e a chave do guarda-roupas da vítima, ele encontrou o que faltava para elucidar o crime e incriminar definitivamente o acusado do latrocínio. Daniel Pereira Sobrinho, estaria há 20 anos sem nenhum contato com a mãe.


"Essa prova é o cordão umbilical que estava faltando. Já havia contradições porque o acusado tinha lavado roupa, entregou um calçado diferente do que ele estava usando, a casa não havia sido arrombada e havia ameaças subliminares, o que indicava que a autoria do crime seria dele", afirmou.


Segundo o delegado, o acusado estava na residência e abordou a vítima com um soco no rosto, derrubando-a. Em seguida, ele pegou uma chave-grifo e golpeou a cabeça da própria mãe várias vezes. Depois o acusado teria pego a bolsa, que estava entre os seios da vítima, e abriu o guarda-roupas, procurando a quantia de R$ 1.300, que ela recebia mensalmente.


 


Daniel ainda teria feito um arrastão dentro do quarto para pegar jóias e objetos de valor, tudo que pudesse ser trocado por drogas.


De acordo com a polícia, até as pias da casa da vítima foram retiradas.







"Não existe crime perfeito. O assassino era muito meticuloso. Ele lavou toda a casa, se preocupou em ocultar as digitais, lavou a chave, mas, como não conseguia se livrar da bolsa, acabou jogando no sanitário da casa onde vivia. Os familiares acabaram encontrando a prova principal do crime e nos chamaram. Essa foi a falha dele", revelou.


Outra evidência de que o filho teria cometido o crime, para o delegado, é a forma como a vítima foi encontrada. Após o crime, o acusado teria colocado o corpo de forma alinhada e coberto com um lençol e o rosto com um pano.





"Geralmente, quando o crime é entre familiares, o assassino sempre coloca um pano para cobrir o rosto da vítima porque a vítima fica com os olhos abertos, provocando um sentimento de repreensão àquele que o matou", disse o delegado.


Daniel foi criado pela avó e morava em Capinzal (MA). Ele estaria em Teresina há apenas 2 meses antes do crime.


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Flash de Carlos Lustosa Filho
Redação de Leilane Nunes
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