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Encontrado rapaz que fez campanha na web para ter dinheiro

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A polícia civil está à procura dos homens suspeitos de terem sequestrado Oziel de Oliveira, 22 anos, em Lucas do Rio Verde, cidade distante 360 quilômetros de Cuiabá. Oziel foi resgatado pela polícia dentro de uma agência bancária enquanto era obrigado a sacar R$ 20 mil a mando dos sequestradores. A vítima ficou conhecida nacionalmente por ter conseguido arrecadar mais de R$ 100 mil em uma campanha pela internet para fazer um tratamento médico. Ele teve câncer bucal há mais de 10 anos e ficou com o rosto deformado pela doença. Na noite deste domingo (24), Oziel foi sequestrado próximo da casa dele, em Lucas do Rio Verde.

Oziel sendo levado por uma equipe policial

A vítima passou a noite amarrada em um cativeiro próximo a uma plantação de milho distante cerca de cinco quilômetros do centro de Lucas do Rio Verde. No local havia um colchão, pedaços de corda e a barraca de lona onde o rapaz foi amarrado. A intenção dos sequestradores era esperar amanhecer e aguardar a abertura da agência bancária para que Oziel fizesse o saque do dinheiro.

"Existia uma preocupação dos bandidos para a vítima não padecer mais do que o necessário. Tiveram o cuidado para forrar o local, colocaram o cativeiro a uma certa altura do solo para que formigas e insetos não judiassem da vítima", observou o delegado, que investiga a possibilidade dos suspeitos serem conhecidos de Oziel. "Certamente é algum amigo, alguém do convívio da vítima, do círculo de amizade dele. Essa é a tese da polícia civil", completou Torhacs.


No entanto, a extorsão não chegou a se concretizar. "O banco estava avisado pela polícia civil, que fez o bloqueio da conta. O caixa percebeu que era a vítima, comunicou o gerente, que chamou a polícia", disse o delegado Marcelo Torhacs. No entanto, quando a polícia chegou à agência, um dos suspeitos de envolvimento no crime conseguiu fugir. "O suspeito fugiu e não foi encontrado", completou o delegado. 

Segundo a polícia, três pessoas chegaram a ser detidas próximas à agência bancária por suspeita de envolvimento no caso, mas não foi comprovada a participação delas no crime.


Fonte: G1
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