Prestes a completar dois anos desde a operação Sangue Novo, que resultou na prisão de policiais civis suspeitos de extorsão e cárcere privado, os pedidos de expulsão dos acusados estão na mesa do governador Wilson Martins para análise. Entre eles, o do agente de polícia Francisco Carlos de Araújo, o Carlão. 

Carlão

Ao todo, são oito processos que foram encaminhados nos últimos dias pela Corregedoria da Polícia Civil para o Karnak. De acordo com o procurador do Estado, Rafael Lima da Costa, os pedidos são reanalisados e somente depois levados ao governador para demissão. 

“Mesmo a corregedoria fazendo todo o inquérito, quando é pedido de demissão, a Procuradoria analisa novamente toda a argumentação do pedido e da defesa e somente depois despacha com o governador, que decide de expulsa ou não”, declarou o procurador. 

Ele informou ainda que o prazo são de vinte dias, após a chegada da ação à Secretaria de Governo, mas por conta do volume processual ser grande as vezes demora um pouco mais. 

Carlão e mais dois policiais foram presos no dia 29 de junho de 2010 e depois soltos, acusados de envolvimento em crime de sequestro seguido de extorsão e cárcere privado de Guerino Minervino, acusado de estelionato. Na época, o agente era chefe de investigação do 1º DP (Centro).