Faltando dois dias para o encerramento da Campanha de Vacinação contra a Poliomielite, a Fundação Municipal de Saúde (FMS) conclama os pais e responsáveis das 9.964 crianças de 0 a 4 anos de idade, que ainda não foram imunizadas, para comparecerem às salas de vacina do hospital mais próximo da sua residência.
Segundo Amparo Salmito, gerente de epidemiologia da FMS, é fundamental que os pais ou responsáveis levem seus filhos para se vacinarem, pois só através da vacina eles estarão protegidos contra a paralisia infantil. "A vacina é gratuita e está disponível em todas as unidades de saúde da Capital, das 8h às 17h, de segunda a sexta. É importante que as crianças fiquem protegidas contra essa doença que, quando não mata, deixa sequelas para o resto da vida", explica.
Com a meta de imunizar 62.750 crianças, a FMS precisa cumprir a determinação do Ministério da Saúde, que é de atingir um percentual mínimo de 95% da cobertura vacinal do público-alvo, até o dia 6 de julho. De acordo com os dados parciais de Teresina, a Capital atingiu 84,12% da meta, o que corresponde a 52.786 doses da vacina.
A gerente de epidemiologia da FMS destaca que a poliomielite é uma doença infecciosa viral aguda, caracterizada por um quadro de paralisia flácida, de início súbito, que se manifesta com infecções inaparentes ou assintomáticas. "A transmissão da poliomielite é realizada pelo contato direto pessoa a pessoa, pelas vias fecal-oral, objetos, alimentos e água contaminados por fezes de doentes ou de portadores. Podendo também ser transmitida pela via oral-oral, por meio de gotículas de secreções ao falar, tossir ou espirrar", esclarece.
Por mais que o Brasil esteja livre da poliomielite há mais de 20 anos, é importante lembrar que o último caso no país foi registrado em 1989, na Paraíba. A Organização Mundial da Saúde (OMS), em 1994, concedeu ao Brasil, o certificado de eliminação da doença. No entanto, o vírus ainda circula no mundo, 35 países registraram casos de poliomielite entre 2007 e 2012, sendo que três ainda são considerados endêmicos: Afeganistão, Nigéria e Paquistão.
Da Redação
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