O candidato do PSTU à prefeitura de Teresina, Daniel Solon, diz que é preciso investir mais em esporte em Teresina. Segundo ele, a maior parte das quadras e espaços para prática esportiva estão em situação precária, o que impede o surgimento de atletas e a ocupação de jovens e crianças, distanciando-os do mundo das drogas. Para mudar este quadro, ele defende o não pagamento dos juros da dívida pública da prefeitura a fim de recuperar e criar novos locais. 

 

“A gente tem andado nos bairros e o comentário mais comum é ‘quantas Sarahs e Claudio Robertos (velocista teresinense) estão espalhados pela Teresina e são talentos desperdiçados pela falta de espaços para a prática de esportes?’. Os que temos são mal-utilizados ou não tem estrutura, sem tela de proteção, sem traves, sem cestas de basquete”, descreve. 

Segundo o candidato, esta realidade pode mudar se as próprias escolas municipais forem vistos como pontos cruciais para a prática esportiva. “Os escolões não abrem espaço em outros horários para que se faça esporte. Queremos que eles sejam equipados e funcionem como escolinhas em várias modalidades não só como no futebol, mas também judô, handebol, taekwondo. Esses pontos podem ter apoio inclusive dos professores de educação física e monitores, desde que sejam bem remunerados”, observa. 

Solon acrescenta que as quadras e praças públicas onde há prática de esporte, por descaso, acabaram virando reduto para a criminalidade. “Elas se transformaram em ponto de medo. Já que estão abandonadas e a juventude que poderia estar ali fazendo um esporte está consumindo drogas e contribuindo para a violência”, diz. 

 

O candidato do PSTU relembra que há um descaso por parte das esferas municipal, estadual e federal para com Teresina. “É preciso unir os esforços para garantir espaços para o esporte. Há muito tempo se fala que o Albertão seria um pólo esportivo, mas nada foi feito. Falta investimento. Pretendo criar uma política para a manutenção e criação de novos espaços espalhados por todas as regiões da cidade. Para termos dinheiro para isso, propomos o não pagamento dos juros da dívida da prefeitura com a União. No ano passado, foram gastos R$ 15 milhões. Vamos abrir uma auditoria para saber como essa dívida foi contraída. Além disso, vamos acabar com as isenções de impostos à grandes empresas e combater a sonegação”, finaliza.