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Coord. da DST/AIDS fala sobre vulnerabilidade da garota de programa

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O coordenador da Fundação DST/AIDS, Kledson Batista, esteve no Jornal do Piauí desta segunda-feira (20) para esclarecer quais os trabalhos prestados pela instituição, a fim de beneficiar as mulheres que atuam no campo da prostituição na cidade de Teresina. 

Fotos: Evelin Santos / Cidadeverde.com
 
De acordo com o gestor, o principal objetivo da fundação seria a redução dos danos causados pela vulnerabilidade da profissão que é regulamentada, mas está associada a alguns males como o uso de drogas, ingestão de bebidas alcoólicas, doenças sexualmente transmissíveis, má alimentação, bem como falta de higiene pessoal.
 
“Nós fornecemos mensalmente para elas 7. 500 preservativos masculinos, 600 preservativos femininos, 1.000 tubos de gel lubrificante e 450 vales transportes que são distribuídos para as prostitutas cadastradas na associação, que têm a função de atuar na divulgação e prevenção das vulnerabilidades existes nessa profissão”, disse Kledson Batista.

 
Segundo levantamento realizado pela Associação das Prostitutas de Teresina, há registros de aproximadamente 600 prostitutas na capital. “Esses dados são antigos, pois essa população é muito volátil, por isso está sendo realizada uma nova pesquisa. Dessas 600 já foram confirmadas 400 prostitutas na capital”, declarou o coordenador.
 
Perfil das garotas de programa
 
Kledson Batista aproveitou a oportunidade para explicar quais motivos resultam na atuação dessas mulheres na exploração sexual. 


“A baixa escolaridade, traição de seus parceiros e a falta de emprego são alguns dos motivos alegados por elas, mas muitas não gostariam de estar nessa vida, principalmente por conta da violência que elas sofrem”, diz.
 
Geísa Chaves (Especial para o Cidadeverde.com)

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